O prefeito de Três Barras, Elói José Quege, foi afastado do cargo por 180 dias, teve os direitos políticos suspensos por cinco anos, terá de pagar uma multa de 30 vezes o valor da sua remuneração, está proibido de contratar com o poder público por três anos e ainda terá de pagar 20% do valor da causa processual em que foi condenado. Por quê? Vem descumprindo, há dois anos, uma decisão judicial: preteriu os candidatos aprovados em concurso público vigente ao nomear funcionários temporários.
O prefeito Mauro Poletto e o vice José Dalbosco, de Xavantina, foram condenados pelo TRE-SC, por compra de votos e abuso de poder econômico nas eleições de 2012 e serão afastados do cargo.
Isso sem contar tantos outros que já foram afastados por diferentes razões, a maioria por improbidade administrativa.
Só esperamos que isso sirva para a moralização do serviço público. Nossos governantes se mostram resistentes, insistem em manter as mesmas práticas que imperaram até aqui a administração pública.