As justificativas do vereadores para a votação do projeto 061

 

Outro dia a vereadora Aidamar Hoffer disse que a venda do terreno da antiga rodoviária era de “cartas marcadas”.

 

 

Durante a votação da matéria o vereador Juliano Polese saiu-se com essa: “Espero que o supermercado que será ali construído fique bonito”.

 

Não creio nisso! Acredito que o único motivo que levou a essa medida foi mesmo a situação financeira caótica da prefeitura.

A aprovação do projeto aconteceu na sessão de segunda-feira, com 10 votos a favor, sete contra e uma ausência. O vereador ausente foi Adilson Padeiro.  Da situação, apenas Gerson dos Santos votou contra.

Todas as emendas apresentadas foram rejeitadas

Uma delas, tentava estipular um mínimo de R$ 13 milhões para a negociação da área, uma vez que a previsão da prefeitura é de um valor mínimo de R$ 10 mil.

A oposição se sustentou em duas questões para se posicionar contra: que a legislação veta a venda de bens públicos para cobrir despesas correntes, que seria esse caso, e não há uma destinação correta para o uso do dinheiro, visto que no projeto constam várias opções, desde a amortização das dívidas do LagesPrevi, pagamento de precatórios a contrapartida de obras.

 

Aidamar.jpg

“Se fosse para atender todos os itens citados no projeto, nem que o terreno fosse vendido por R$ 30 milhões não seria suficiente”, disse Aidamar Hoffer.

 

Já a situação argumentou que “se o poder público pode doar terreno para empresa o que impediria a prefeitura de vender um?”

 

Vereadores12_1.jpg

 

Rodrigo citou as doações feitas

pelos demais governos

O líder do governo, Rodrigo Silva, citou o caso dos 17 mil m2 doados, “por decreto”, ao empreendimento Pátio Lages Shopping, feito pelo prefeito Renatinho, que hoje está na justiça para a reversão ao município.

Relatou o caso do enorme terreno (160 mil m2) repassado na administração de Raimundo Colombo ao Aviário Moraes que hoje não gera um único emprego.

 

O caso da doação de uma área de 7 mil m2 para uma floricultura, na Cidade Alta, que hoje serve para residência de uma única pessoa.

E ainda ressaltou que esse mesmo terreno da antiga rodoviária já havia sido doado por duas vezes, nas administrações de Fernando Coruja e Raimundo Colombo para a instalação de shopping. Mas, há que se fazer uma ressalva nesse último caso. Fernando Coruja repassou o terreno para o LagesPrevi para que com ele entrasse como sócio do empreendimento, não para vendê-lo.

Deixe um comentário