Hampel contesta as declarações do vereador Gerson

 

O secretário e também vereador, Mushue Hampel, contesta a declaração do vereador Gerson dos Santos de que o PMDB não deverá eleger nenhum vereador no ano que vem. Lembra que ele já dizia isso em 2012, desestimulando os candidatos do partido. “Eu argumentava dizendo que iriamos fazer quatro cadeiras e foi o que aconteceu”, disse. Na eleição de 2008, o PMDB saiu com apenas 10 candidatos e fez 8.500 votos, “não elegendo ninguém”. Inclusive os mais votados foram Gerson e Edson Subtil, empatados com 1515 votos cada. “Se tivéssemos mais candidatos era possível que alcançássemos os votos necessários para garantir pelo menos uma cadeira”, lembra Hampel.

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Prova é que na eleição seguinte saíram com a nominata cheia, com mais de 20 candidatos e todos com alguma experiência da eleição anterior, garantindo então a conquista de quatro cadeiras. Para Hampel, Gerson retoma agora o velho discurso e ele torna a fazer um prognóstico:

“quero dizer que além de quatro, o partido poderá fazer mais para chegar até seis cadeiras”.

Porque, ao contrário do que diz Gerson, Hampel garante que o partido está aglutinado e somente os dois vereadores estão destoando do restante:

“Só que ao invés de ficar fazendo política, estamos empenhados no trabalho. Sabemos que o grande cabo eleitoral de um político é o trabalho.”

Por que ele tem essa certeza? Pelo fato de que se antes o PMDB não tinha nenhum nome conhecido, hoje tem inúmeros. Muitos daqueles que foram candidatos em 2012 estão trabalhando na prefeitura e ampliaram os contatos com o eleitorado. Hampel contabiliza que existem hoje cerca de 10 a 12 pessoas que arrancam com 600 a 700 votos para mais.

Diz que Gerson está vendendo a

imagem de um partido fracassado

 

Lamenta que o vereador Gerson esteja vendendo a imagem de um partido fracassado, derrotado e desaglutinado: “Isso não existe. São dois ou três que estão tentando desaglutinar o partido,” diz. Inclusive a sigla está na expectativa do retorno do prefeito Elizeu Mattos para discutir junto com as demais lideranças, como o deputado Fernando Coruja, os rumos do partido.

O que significa dizer, no entender de Hampel, que o PMDB hoje não se resume aos dois vereadores citados. 

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