Na quarta-feira o pedido de instalação da CPI, da oposição, que aguardava apenas mais uma assinatura para tramitar na Câmara de Vereadores, obteve o apoio do vereador Adilson Padeiro, atingindo as sete assinaturas necessárias.
Esse pedido foi assinado pelos dois vereadores do PP, Luiz Marin e Juliano Polese; os dois do PSD, Ênio do Vime e Aidamar Hoffer; de Mário Hoeller de Souza, do PSB; de Marcius Machado, do PR, e agora, de Adilson Roza, do PTB.
Os dois últimos também constam da relação de nomes da outra CPI já protocolada e aprovada na semana passada, subscrita por 14 dos vereadores da base governista.
Serão instaladas duas CPIs?
Com isso haverá então duas CPIs, uma vez que se entende que não tem o mesmo foco embora ambas tratem das contas da Semasa. Como a Lei Orgânica permite que aconteçam até três CPIs simultâneas, desde que são tenham a mesma finalidade, ambas terão andamento.
A mesmo que haja um entendimento de que tenha de se optar por uma ou outra, o que parece não ser o caso. Pela conversa que tive com os vereadores, serão tocadas ambas.
Nessa segunda, a presidência provavelmente ficará com o vereador Marião. Sendo o PROS (com quatro vereadores) e o PMDB (com três), os partidos com indicação garantida dentre os cinco membros que deverão compor cada uma das comissões.
Como foi a bancada do PROS que articulou a primeira CPI, deve ficar com a presidência e a relatoria sendo ocupada por um vereador indicado pelo PMDB. Adilson Appolinário estaria entre o mais provável, tendo como relator o vereador Thiago de Oliveira. Mas creio que Appolinário deve ficar de fora, pois tanto ele quanto Gerson dos Santos são potenciais candidatos na eleição para escolha do novo presidente da Câmara. Portanto não se sabe ainda quem ocupará tais funções.
A decisão de Padeiro
O apoio de Adilson Padeiro à CPI da oposição aconteceu na quarta-feira à tarde, após receber a visita do deputado eleito, Gabriel Ribeiro. Mas Padeiro diz que fez isso por duas razões: a pressão de seus eleitores e a promessa de ajuda à seu bairro.
Já o vereador Mário Hoeller, diz que dois outros vereadores da bancada de situação se prontificaram a assinar, mas como precisavam de apenas mais uma assinatura e o Padeiro se prontificou, os outros se recolheram.