O coordenador do Gaeco, promotor Joel Furtado Júnior informou durante coletiva, hoje, de que cerca de 30 pessoas serão ouvidas nas investigações de fraude em licitações, corrupção passiva e ativa e organização criminosa que levaram as prisões na operação Águas Limpas de Lages.
Disse ainda que as investigações estão apenas começando e pode haver outros envolvidos, contudo ainda é preciso delimitar a participação de tais pessoas.
Diz o promotor que os detidos foram ouvidos e esses depoimentos foram elucidativos, acrescentando novos dados.
Foram executados vários mandados de apreensão, nos escritórios da empresa em Lages e Curitiba, na Semasa, e nas casas de Toninho e Vilson. Em todos os locais foram apreendidos documentos.
As quatro pessoas estão detidas no presídio regional e inicialmente ficarão lá cinco dias, sendo possivel permanecerem por mais cinco, se forem necessários.
Promotor Jean Pierre Campos, da 5ª Promotoria da Moralidade Administrativa disse que quando os vereadores levaram a suspeita de fraudes nas licitações da Semasa, já estava em andamento investigações preliminares.