Pedidos dos vereadores

 

Vereadores insistem na construção

de capelas mortuárias

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O vereador David Moro solicitou na semana passada ao governador Raimundo Colombo providências no sentindo de viabilizar recursos (R$ 100 mil) para a construção de uma capela mortuária no bairro Popular.

 

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Nessa mesma sessão legislativa, outro vereador, João Maria Chagas entrou com pedido endereçado ao prefeito Elizeu Mattos para que faça a doação de um terreno para a construção de uma capela mortuária no bairro Tributo.

 

Se deixar por conta e vontade dos vereadores, Lages passaria a contar com uma capela mortuária em cada esquina.

 

Moro argumenta que no bairro Popular e adjacências não existe nenhuma Capela que atenda a população daquela região e que os velórios são realizados em espaços  alternativos ligados às instituições religiosas ou nas casas de moradores, que são locais inadequados.

A mesma justificativa é também do vereador João Chagas, só que ele pede o terreno, já que a comunidade se encarregaria da construção. Sabemos que os vereadores insistem nessa questão das capelas porque normalmente são procurados pelas famílias mais carentes.

 

Na hora da dificuldade, as voltas com as demandas para se proceder o velório e enterro dos ente queridos acabam recorrendo aos vereadores. É natural que isso ocorra, mas nem por isso devem entender como solução a construção de uma capela mortuária em cada bairro.

 

Se for feito um levantamento já existem hoje quase duas dezenas de capelas, embora saibamos que algumas regiões estariam mesmo desprovidas.

 

Mas também não há e nem poderá haver um cemitério em cada bairro. Sendo assim, o deslocamento dos familiares e amigos acaba tendo de acontecer de qualquer forma. O melhor seria disponibilizar uma ou mais capelas junto aos cemitérios, e mantidas pela municipalidade.

 

O cemitério da Penha já dispõe de uma, mas a comunidade resiste em utilizá-la porque, talvez, não foi construída no lugar mais adequado. É questão de adaptá-la para atender as exigências da comunidade.

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