14 comentários em “E o vice segue em atividade”

  1. Vamos deixar uma coisa clara logo de cara: quem agride mulher tem que responder na Justiça. O caso do vice-prefeito é gravíssimo, e sim, ele tem que ser investigado, julgado e, se for culpado, punido com todo o rigor. Mas o que a prefeita fez depois — trocar a fechadura do gabinete do vice, tirar a placa da porta e tentar impedir ele de exercer o cargo — foi um show de amadorismo e despreparo jurídico. Ela veio do Legislativo, deveria saber que não se tira alguém de um cargo eletivo dessa forma. Não é no grito, nem na tranca da porta. Existe processo legal, existe a Justiça, existe a Câmara. Não dá pra governar com base no “achismo” ou em atos simbólicos que só geram manchetes e embaraços jurídicos. Se o vice é um escândalo, a prefeita respondeu com mais escândalo. E isso, sinceramente, é preocupante. Porque mostra que quem está no comando da cidade não tem uma assessoria jurídica minimamente preparada — ou pior, tem e não escuta. Você pode (e deve) repudiar a violência contra a mulher sem passar pano pra atitudes autoritárias e populistas. A cidade merece mais que uma guerra de egos, gestos vazios e portas trancadas.

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    • EXELENTE Analise Carlos Lima , pois a nossa torcida não pode afetar a lei e a ordem, sim o cara errou , e sim a justiça tem que ser feita, porem a prefeita esta se equivocando bastante em agir como se pudesse fazer justiça com as próprias mãos!.
      de mais a mais é fácil impicha-lo , sai de licença por uns dias passa o cargo e quando voltar, já ele se torna suscetível ao processo por ter assumido a cadeira!
      eu estou achando 2 coisas, ou o MDB tem o motorista da Carmem e o marido da Suzana como infiltrados para ferrar a muié com ideias erradas, ou isso tudo é um baita teatro das tesouras (que nesse momento esta cortando só eles ).
      toda via o ato de tirar o cara de seu local de trabalho é desastroso!.

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    • Prefiro ser chamado de ‘advogado do diabo’ por defender o devido processo legal, do que bater palmas para arbitrariedades só porque o acusado é impopular. Se começarmos a apoiar ações ilegais apenas quando o alvo nos desagrada, amanhã a injustiça pode bater na porta de qualquer um — inclusive na sua.

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