Naatz pediu arquivamento do projeto mais vai reapresentá-lo com mais dados

Durante a reunião itinerante da Assembleia Legislativa em Lages , nesta terça-feira ( 12) , o deputado Ivan Naatz (PL) solicitou a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) o arquivamento do seu atual Projeto de Lei que propõe a proibição de reflorestamento com pinheiro americano (Pinus elliotti) na região da Coxilha Rica, maior distrito rural de Lages, na Serra Catarinense. O projeto chegou a ser rejeitado pelos integrantes da Comissão, mas o deputado observou que a proposta será reapresentada a partir de fevereiro do ano que vem com atualização de limites e dados cartográficos da região que não constam no atual projeto, assim como outros critérios técnicos e científicos com relação a manejo florestal sustentável.
Segundo o deputado, o pedido também foi feito pela prefeita eleita de Lages Carmen Zanotto ( Cidadania), com quem Naatz manteve conversas durante a sessão legislativa. Ivan Naatz reiterou que o objetivo é deixar claro que o projeto não interfere nas plantações e cultivos de pinus já existentes tanto nesta localidade como em outras áreas da região serrana. O parlamentar observou ainda que se trata de um debate preservacionista de uma região específica e que não afetará  a cadeia econômica do papel, celulose e madeira na região. “É um debate de conscientização para o futuro, de proteção da floresta remanescente de araucárias, a flora e a fauna nativa, valorizando o turismo histórico-ambiental que caracteriza a região da Coxilha Rica, conhecida pelo antigo caminho das tropas”, destaca.

4 comentários em “Naatz pediu arquivamento do projeto mais vai reapresentá-lo com mais dados”

  1. Bucha o pinus só remunera as transacionais. O terreno esgotado, as águas poluídas, a fauna e flora devastado fica com as migalhas. A grana vira dígitos nos mercados de capitais. Já a miséria assola a região mais pobre de SC fadada ao extrativismo primário. Concentração de terras nas mãos de poucos. Cada vez menos milho, feijão e moranga, pinhão, etc. Cada vez menos comida e variedade no prato do serrano que quando trabalha fora da terra, sempre é mal remunerado. Pouca capacitação e empregos precários começam pelo stor público que não dá exemplo. E segue o baile….

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  2. Pela primeira vez concordo com.o “ovo” esses pseudo deputados de direita estão pior que o PT. Não tem como concordar com uma atividade de predatória da única riqueza da Serra! Suas terras, águas, fauna, flora e o principal a qualidade de vida do serrano que poderá lucrar muito com turismo. Inclusive o setor público e privado. A monocultura só trouxe pobreza para as Américas….. Quem sabe o mínimo de história sabe que um único produto dominante gera pobreza por essas e outras estamos na região mais pobre de SC

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  3. Quanta besteira e perda de tempo; florestas implantadas em área privada, respeitando a lei, áreas de reserva legal e preservação permanente, o proprietário faz o que achar melhor para sua remuneração.

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  4. Que o pinus faz um estrago danado, ah isso faz! Onde tem pinus, nem cobra se cria, além de acabar com vertentes, lagoas e riachos secam de vez. É tão prejudicial que, os americanos pararam de plantar lá! O que precisa ser feito é, estudos profundos a respeito desse impacto, mas feito por pessoas gabaritadas, entendidas no assunto, e isentas! Nunca por esses deputadozinhos de araque que temos aqui. Não enxergam um palmo na frente do nariz e querem dar discurso. É um assunto sério, que precisa ser discutido por pessoas sérias nunca por esses politiquinhos de fundo de quintal, que insistem em se dizer, protetores da coletividade.

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