Investimentos em infraestrutura viária e combate ao descaminho estão entre as principais demandas no setor de vinhos de altitude catarinense, apresentadas na tarde desta quarta-feira (25), na Comissão de Relacionamento Institucional, das Relações Internacionais e do Mercosul da Assembleia Legislativa. A convite do presidente do colegiado, deputado Carlos Humberto (PL), o presidente da Associação de Vinhos de Altitude, Diego de Oliveira Censi, participou da reunião da comissão para apresentar as demandas do setor.
Segundo Censi, a entidade conta atualmente com 24 associados, sendo que 16 deles contam com estrutura para recepção de turistas (enoturismo). O potencial do estado, no entanto, é muito maior.
“Infelizmente, o brasileiro, como consumidor, ainda tem preconceito com o vinho nacional”, destacou Censi.
O consumo da bebida no país dobrou no pós-pandemia, passando de 1,5 litro per capta para os atuais 3 litros per capta. “Isso mostra que temos um grande caminho pela frente.”
Para aproveitar esse potencial, conforme o dirigente, o setor precisa de investimentos nos acessos às vinícolas para permitir o acesso de mais turistas. “Cada vinícola tem feito sua parte, criando estrutura para recepção do público, pois o volume de pessoas na Serra tem aumentado”, disse Censi. “Mas infelizmente temos vinícolas fechadas por problemas em seus acessos.”
Outro desafio, de acordo com o presidente da associação, é o descaminho, que gera uma concorrência desleal com o produto nacional. “Tem muito vinho que vem de forma ilegal, a maioria falsificada”, informou. “Outro problema é a importação fraudulenta. Mais de 80% do vinho importado chega ao Brasil custando menos de três dólares.”
Verdade, principalmente vinhos argentinos, uruguaios que chegam a custar bem menos que os nacionais, no passado a produção de vinhos se constituía em hobies dos mais abastados da serra, hoje é uma atividade comercial bem complexa, gosto de ver as embalagens, mostram a história e a cultura do local, interessante ver que que com os cursos de enólogos, profissionais especializados, toda uma safra tem que ter as mesmas nuances de sabor e qualidade, ou seja em mil garrafas de vinho, todas devem ter o mesmo nível de qualidade, então produzir vinho é para profissionais.
O jumento não sabe, porque precisa ter cérebro, que os vinhos nacionais são mais caros nas prateleiras, por causa da enorme incidência das alíquotas do IPI, ICMS e outros, tais como estes que o atual governo federal está criando para pagar a conta do amor, eis que já são, somente neste, 176 Bilhões de déficit no tesouro.
Não fosse isso, seriam mais acessíveis ao consumidor, mas, estamos no Brasil cujo governo tem, até por necessidade, uma enorme e insaciável sanha arrecadatória…
E enquanto eu escrevia esse texto, o governo federal criou mais três impostos… Fazuéli
Boa. Acertou em cada ponto.