A falta de planejamento!

Se você puder fazer uma reportagem na a rua Jairo Luiz Ramos, uma das principais vias de acesso do Bairro Sagrado Coração de Jesus agradecemos.
A rua ficou por 20 dias sem obras e na terça feira previsão de quase 150 mm de chuva na semana, retiraram os paralelepipedos da rua e não colocaram brita ou lascão de pedra, resultando em ruas intrafegaveis.
Falta de planejamento ao extremo.

Maurício Neen

MPSC intermedia acordo entre donos de terra, MST e Incra em Celso Ramos

Os ocupantes e os donos de uma propriedade em Celso Ramos firmaram um acordo de conciliação, encerrando um impasse que se arrastava desde 2015. As 17 famílias se comprometeram a deixar o local pacificamente até o dia 31 de julho do ano que vem se o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) não o comprar. As negociações foram intermediadas pelo Promotor Agrário do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Alexandre Volpatto, na última quinta-feira (10/10).  

“É fundamental ressaltar que o Ministério Público sempre defenderá o direito à propriedade, assegurando que esse princípio constitucional seja respeitado. No entanto, é igualmente importante que as soluções adotadas ocorram de forma pacífica, garantindo a segurança de todos os envolvidos e, principalmente, o respeito à dignidade humana. Nosso papel é buscar o equilíbrio entre esses direitos, promovendo o diálogo e evitando qualquer forma de conflito que possa gerar violência ou desrespeito”, diz o Promotor de Justiça.  

Pela manhã, ele foi ao assentamento, que fica às margens da rodovia SC-390 e é identificado pela bandeira do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O Promotor de Justiça encontrou famílias enraizadas, vivendo entre centenas de árvores nativas, crianças em idade escolar, casas construídas há anos, diversos animais e plantações.  

Entretanto, a ocupação é irregular, e os proprietários da área rural a reivindicam. O impasse começou há nove anos, quando eles ofereceram a terra ao Incra em troca de outra área da União, no município de Major Vieira. A proposta foi aceita inicialmente, mas, quando a mudança para Celso Ramos já havia sido concluída, o órgão federal não concretizou a permuta, gerando o conflito judicial.  

A audiência de conciliação aconteceu à tarde, no fórum da comarca em Anita Garibaldi, e teve cerca de seis horas de duração. Ocupantes, proprietários e representantes do Incra expuseram seus argumentos e chegaram a um acordo após muito diálogo. A homologação foi feita pelo Juiz Agrário Gustavo Emelau Marchiori.  

O Incra, que participou da audiência como parte interessada (amicus curiae), comprometeu-se a encomendar um estudo técnico da área e fazer uma proposta de compra com base nos dados levantados, para que as 17 famílias possam permanecer nela por meio de reforma agrária. Já os ocupantes se comprometeram a sair pacificamente até a data estabelecida se a aquisição não se concretizar. Os proprietários da terra mostraram-se flexíveis à possibilidade de realizar a venda e aceitaram o prazo sugerido para que as famílias tenham tempo de se organizar caso o negócio não se concretize, programando a colheita das plantações já semeadas e todo o restante necessário para a desocupação. 

A prefeita eleita em Correa Pinto fez a carreata da vitória

Lúcia Ortiz e Casimiro de Liz realizaram neste domingo uma grande carreata em Correia Pinto. Destaca-se que Casimiro foi eleito pela segunda vez vice-prefeito. Da primeira vez foi vice do ex-prefeito Celso Rogério.

Lúcia Ortiz diz que assumir a prefeitura de Correia Pinto é o maior desafio de sua vida.

Lembra que visitou muitas famílias e sentiu a necessidade de melhorar o atendimento à saúde e as estradas do interior. Duas principais áreas da administração e que serão alvo das primeiras ações como prefeita, a partir de janeiro. Pensa até em terceirizar, através de licitação, o serviço de melhoria das estradas para poder atender os produtores do município com maior celeridade.

Lúcia diz que Correia Pinto arrecada cerca de 6,5 milhões e este volume não é pequeno, mas na transição terá condições de conhecer melhor como estão as contas da administração e buscar recursos ainda durante o período de transição para as obras necessárias.

SCGÁS inaugura na Serra um dos maiores projetos de distribuição de gás natural 

A SCGÁS inaugura no dia 16 de outubro o Projeto Serra Catarinense, um dos maiores projetos de distribuição de gás natural do Brasil. O evento acontece na Associação Empresarial de Lages a partir das 18h30. Serão apresentados os principais desafios enfrentados na construção da rede e os benefícios do gás natural para a economia local. O município, até então, era atendido pela rede local e isolada que é abastecida com o modal Gás Natural Comprimido (GNC).

O projeto teve início em dezembro de 2010 e totaliza mais de R$ 350 milhões de investimento. Na época, foi considerado um projeto ousado por sua amplitude e desafios técnicos e de engenharia, considerando a geografia catarinense. Foram construídos mais de 220 km de gasoduto que conectam várias cidades da região serrana, no trecho de Indaial a Lages. A construção exigiu soluções de engenharia avançadas e tecnologias poucas vezes usadas no país.

O objetivo é impulsionar o desenvolvimento econômico e social da região, fornecendo gás natural para indústrias, postos de combustíveis, comércios e residências. Além de atender a indústrias e postos de combustíveis, também apresenta um potencial de consumo de 30 mil metros cúbicos por dia. A expansão urbana em Lages já conta com diversos clientes, incluindo hotéis e restaurantes, além de planos para novos projetos residenciais na região.

O encontro da família Salmoria, em Anita Garibaldi


O encontro da Família Salmoria reuniu, neste sábado, em Anita Garibaldi, cerca de 650 descendentes de Agostino (Agostinho em português) Lorenzo Salmoria. Neste encontro foi lançado o livro “Família Salmoria no Brasil”, escrito por Olivar Salmoria.

É um encontro histórico desta família que se espalhou pelo país em apenas um século e meio (149 anos), desde que Agostinho, chegou ao Brasil.

Livro da Família Salmoria traz na capa o navio vapor Ville de Tamatave que trouxe meu bisavô Agostino, e que levou 40 dias da Itália até o desembarque em Porto dos Casais (atual Porto Alegre), em 1875

Agostinho nasceu em Gênova (Itália) e veio sozinho para o Brasil, em 1875 e foi direto para o Rio Grande do Sul, aqui casou-se e foi um dos primeiros moradores de Caxias do Sul (Campo dos Bugres – primeiro nome da cidade). Teve 14 filhos. Exerceu a função de inspetor da intendência.

Alguns anos depois da morte da esposa, Deolinda Martins, Agostinho retornou – também sozinho – para a Itália. Era o ano de 1912.

Agostinho voltou à Itália na esperança de ver as irmãs que lá deixou e também pela saudade do país que ajudou a construir. Digo, ajudou a construir, porque ele veio para o Brasil com 32 anos e antes disso havia lutado ao lado de Anita e Giuseppe Garibaldi pela unificação da Itália.

Agostinho faleceu em 1923, na localidade de Terute e foi enterrado no cemitério perto de Milão. Seu nome consta do monumento em homenagem aos soltados que lutaram pela unificação da Itália.

Aqui ficaram seus 14 filhos e o primeiro deles Capril Edoardo Salmoria (meu avô), casado com Ana Maiolli, decidiu deixar Caxias e requisitou terras na Serra Catarinense, na região que mais tarde recebeu o nome de Anita Garibaldi. Foi um dos primeiros moradores. Trouxe com ele seus irmãos Achyles, Bredamante (1ª professora da cidade), Olímpio e Teodoro.

Dos 14 filhos alguns ficaram no Rio Gr ande do Sul, outros vieram para SC (Anita), alguns foram para o Paraná (Curitiba) e hoje, seus 2.250 descendentes (já na sexta geração) estão espalhados pelo Brasil.

O filho mais velho, Edoardo, meu avô, teve 11 filhos.

SC não vai cobrar taxa do Governo Federal que resultaria no aumento do IPVA

Santa Catarina não irá aderir ao convênio do Governo Federal para cobrar o SPVAT no IPVA. A decisão foi anunciada pelo governador Jorginho Mello nesta sexta-feira, 11, durante agenda em Lages, e está respaldada em análises da Secretaria de Estado da Fazenda e do Detran/SC. 

O SPVAT é o Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito e foi criado em maio de 2024. Segundo a União, a taxa deve custar cerca de R$ 60 ao ano e terá de ser paga pelos proprietários de automóveis e motocicletas. 

O entendimento do Governo do Estado é de que incluir o SPVAT no IPVA implicaria, na prática, em aumento de impostos para o contribuinte catarinense, o que contraria todos os esforços da administração estadual de não elevar a carga tributária em Santa Catarina. 

“Somos contra o aumento de impostos e não vamos concordar com o que o Governo Federal nos ofereceu. A decisão catarinense é de não aderir ao convênio para embutir a cobrança do SPVAT no IPVA. Infelizmente, não temos um caminho para impedir que o Governo Federal cobre diretamente o SPVAT, mas pelo menos não vamos compactuar com essa tentativa de aumentar impostos e taxas para os cidadãos catarinenses”, disse o governador Jorginho Mello.

Caso fosse incluída no IPVA, a cobrança induziria o contribuinte a crer que a taxa do Governo Federal se trata de uma obrigação estadual, contrariando os princípios da transparência. Também haveria dificuldades na operacionalização: em Santa Catarina, o pagamento do IPVA em cota única ou parcelado tem prazos definidos conforme o final da placa do veículo. Um automóvel com placa terminada em 9, por exemplo, só precisa ter o IPVA pago em setembro. Contudo, o Governo Federal pretende fazer a cobrança da taxa do SPVAT em janeiro, o que seria incompatível com o calendário do IPVA em SC.

Expolages: Jorginho Mello prestigia exposição centenária na região Serrana

Desde 1920, a região Serrana promove anualmente a Expolages, uma feira multisetorial que promove negócios ligados a indústria, comércio, prestação de serviços e principalmente ao segmento do agronegócio. A edição deste ano contou com a presença do governador Jorginho Mello, que fez questão de prestigiar o evento centenário nesta sexta-feira,11. Ele percorreu o espaço, no Parque Conta Dinheiro, e viu máquinas de marcas consagradas no mercado, veículos, tratores, além de animais de alta genética sendo vendidos em leilões.

“Aqui se faz negócio, se faz divulgação da qualidade do rebanho. Uma festa característica de Lages, que é uma região criadora dessas raças maravilhosas e recebe outros estados que também vêm mostrar o que eles têm de melhor aqui. Isso gera negócios e turismo. Tô aqui para prestigiar os organizadores. Para cumprimentar, dizer que eu tenho muito orgulho dessa nossa Santa Catarina, que dá certo, que empreende. Então esse é o nosso estado que dá conta do recado”, destacou o governador Jorginho Mello.

A deputada federal e prefeita eleita de Lages, Carmen Zanotto, também prestigiou o evento. “Nosso agronegócio fica à disposição não só da região Serrana, mas do estado de Santa Catarina e dos estados vizinhos. Ou seja, a nossa linhagem de gado de qualidade é gado que tem um valor agregado no seu DNA e vamos trabalhar pra fortalecer cada vez mais esse potencial”, disse Zanotto

Relatório do deputado Mário Motta aponta que 92% das obras da Secretaria de Educação estão com aditivos de prazo

A equipe de fiscalização do gabinete do deputado estadual Mário Motta (PSD) identificou que, entre as obras em execução da Secretaria de Estado da Educação (SED), 92% precisaram receber Termos Aditivos para adiar o prazo de entrega. A iniciativa faz parte do Programa Educação Nota 10, proposto pelo parlamentar, que visa fiscalizar as praças escolares buscando trazer à tona os problemas, apontar soluções e discutir melhorias no processo educativo estadual.

O relatório completo, com os principais motivos alegados para o atraso da conclusão das obras, foi entregue ao secretário de Estado da Educação, Aristides Cimadon, nesta quinta-feira (10). A equipe técnica do gabinete acompanhou por 12 meses o comportamento dos contratos em andamento, com o objetivo de identificar as principais causas para a quase unanimidade nas prorrogações de prazo nas obras escolares de Santa Catarina. Na análise, entre as seis mesorregiões definidas pelo programa, foi selecionada, de forma aleatória, uma amostragem de cerca de 30% dos contratos em andamento.

Desta forma, chegou-se a um total de 98 contratos e 481 aditivos de prazo. As obras envolvem construção de quadra poliesportiva; execução de reforma ou ampliação; elaboração de projeto de reforma e ampliação; e de ampliação e regularização . Após a análise das justificativas apresentadas nos processos de solicitação de aditivos, foi criado um banco de ocorrências compiladas e padronizadas, baseadas nas menções mais recorrentes, utilizadas tanto pelas empresas quanto pelos fiscais. As justificativas que mais motivaram o atraso nas obras foram: aprovação junto aos órgãos competentes; definições do plano de necessidades ou de anteprojeto; conferência do projeto pela contratante; falta de informações sobre levantamentos topográficas e/ou sondagens do solo; conclusão e/ou correções no orçamento; e regularização da estrutura pela SED.

O relatório identificou que 59,9% das motivações para prorrogação de prazo são atribuídas a situações geradas pela própria Secretaria, enquanto 40,1% são de responsabilidade de “outros”, remetendo às empresas contratadas ou aos órgãos licenciadores. Quando a análise se restringe à motivação principal para cada pedido de aditivo, o percentual aumenta para 62,4% para a SED ou Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade (SIE), enquanto 37,6% são atribuídos a outros responsáveis( talvez seja interessante deixar apenas um dos parâmetros, neste caso, o primeiro ). Além disso, a maior parte desses contratos apresenta um grau de atraso classificado pela equipe como crítico — com 366 dias ou mais de atraso. Essa situação encontra-se em 243 dos 283 contratos aditados.

“A nossa intenção sempre foi propositiva. Prestamos contas do que encontramos ao longo do último ano. Visitamos quase todas as obras mais atrasadas do Estado, para encontrarmos os principais gargalos e entendermos porque as obras públicas demoram tanto para serem finalizadas. Dentro da amostragem, identificamos uma média de 647 dias de aditivos nos contratos. Estudamos cada caso, para poder contribuir e entregar esse relatório. Esses dados servem para encontrar alternativas que possam agilizar a conclusão dos trabalhos”, destaca o deputado Mário Motta.

Trânsito no km 185 da BR-470 está sendo alterado

O DNIT informa que o projeto de recuperação do km 185 da BR-470, em Pouso Redondo, está em fase de finalização.
Para reduzir o risco de acidentes, o trânsito no local está sendo alterado, com o deslocamento do tráfego sentido Serra catarinense. #pista_limpa 12h:23min

Além disso, serão incluídas sinalizações horizontais e verticais para orientar os motoristas que trafegam no local.