Equipe de Carmen para a transição

A equipe da prefeita eleita, Carmen Zanotto, para a condição da transição está assim composta:

Tem a coordenação de Iara Subtil

e ainda

 

Iara Subtil

A médica Cristina Subtil

Advogado Thiago Bettú

Advogada Carol Batista

Rosana de Oliveira

A delegada regional, Luciana Rodermel

O presidente do PRD, Márcio Almeida

O presidente do PL, Jean Corbelini

O presidente do PSDB, Dilmar Monarin

Bancada da Serra discute projeto de reativação do hospital de Bocaina

Na tarde desta quarta-feira (16), o Deputado Estadual e líder da Bancada da Serra, Mário Motta, recebeu os colegas Deputados Lucas Neves, Marcius Machado e Nilso Berlanda, integrantes da Bancada, para junto de lideranças de Bocaina do Sul, tratar do projeto que foi contemplado com a emenda de R$ 5 milhões para reativação do Hospital São José, que está fechado há mais de 10 anos.

Após reforma e reativação do hospital de Bocaina do Sul, a importante estrutura poderá atender um sonho antigo da população, voltar a atender urgências e emergências médicas e realizar atendimentos psiquiátrico.

Prefeita eleita inicia processo de transição: Iara Subtil coordenará o processo

A primeira prefeita eleita da história de Lages, Carmen Zanotto, visitou na tarde desta quinta-feira (17) o atual prefeito do município, Antônio Ceron. O encontro, realizado no Paço Municipal, marcou o início das conversas sobre a transição de governo, que deve ocorrer ao longo das próximas semanas.

Durante a reunião, as equipes técnicas de ambos os governos foram apresentadas, e Carmen indicou os primeiros nomes para compor a equipe de transição. A equipe será coordenada por Iara Subtil, que terá como principal missão organizar o levantamento de dados das áreas prioritárias da gestão.

O início das reuniões demonstra o comprometimento de ambos os lados em garantir que Lages avance, com foco nas demandas mais urgentes da cidade.

“Lages tem pressa, e precisamos assegurar a resolução dos problemas mais urgentes com rapidez e determinação. Nossa prioridade é garantir que os impactos da transição sejam positivos, promovendo uma gestão baseada em planejamento, eficiência e transparência”, destacou Carmen Zanotto, que assumirá o governo plenamente a partir de 1º de janeiro de 2025.

20 empresas estão se instalando na área industrial

Atualmente, 20 empresas estão se instalando na nova área industrial de Otacílio Costa, e as construções já injetaram mais de R$ 30 milhões somente no comércio local. Elas atuam em diferentes setores, como têxtil, químico, metalmecânico, madeireiro, compressão de ar, estruturas de concreto, transportes rodoviários, construção civil e compostagem. 

Algumas empresas já iniciaram suas operações. É o caso de uma fábrica de roupas oriunda do Vale do Itajaí, que investiu R$ 13 milhões, gerando 200 empregos, e já anunciou que irá ampliar as instalações para dobrar a capacidade de produção. A fachada exibe orgulhosamente o letreiro “Unidade Otacílio Costa”. 

Uma transportadora de cargas que nasceu no município está investindo R$ 3 milhões para expandir suas atividades, gerando 70 empregos. Ela fica logo na chegada da área industrial e conta com um extenso pátio para acomodar os caminhões. Outras 13 empresas já confirmaram que iniciarão as obras em breve, aumentando ainda mais o giro econômico. 

O Prefeito Fabiano Baldessar acredita que a nova área industrial irá gerar pelo menos mil empregos diretos e indiretos até 2026, elevando o movimento econômico anual do município de R$ 1,1 bilhão para R$ 2,5 bilhões. “Se não fosse esse termo proposto pelo Ministério Público, nada disso seria realidade. O resultado é a geração de trabalho, trazendo dignidade para a nossa população”, concluiu. 

Acordo proposto pelo MPSC acelera implantação de nova área industrial em Otacílio Costa

Quem cruza Otacílio Costa pela SC-114 vê várias empresas se instalando na nova área industrial, às margens da rodovia. As megaestruturas refletem o crescimento da cidade serrana de 17 mil habitantes. Mas esse grande empreendimento quase sucumbiu devido à burocracia. Há dois anos, o Poder Executivo vivia entre dois extremos: de um lado, a pressa da iniciativa privada para investir e gerar mais emprego e renda; do outro, a demora para a liberação das licenças necessárias para a implantação da infraestrutura. 

Então, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) entrou em ação para ajudar a resolver o problema. O Promotor de Justiça José da Silva Júnior reuniu os órgãos competentes (Instituto do Meio Ambiente, Casan e Celesc) e propôs um termo de ajustamento de conduta (TAC) para que as obras pudessem começar enquanto as licenças tramitavam, desde que os prazos fossem respeitados. O objetivo era equilibrar o respeito às normas ambientais com a necessidade de gerar novos empregos para a população. 

O Município aceitou o acordo, comprometendo-se a regularizar toda a área de 380 mil metros quadrados, com a obtenção das licenças ambientais, a implantação das ruas de acesso, a regularização urbanística, jurídica e administrativa e a celebração de convênios com a Celesc e a Casan para a implantação das redes de iluminação pública, água, esgoto e escoamento pluvial. O TAC foi cumprido, e hoje o empreendimento é uma realidade. 

O Promotor de Justiça retornou ao local na quarta-feira (16/10), acompanhado pelo Prefeito, Fabiano Baldessar, e pelo Secretário de Desenvolvimento Econômico, Fabrício Kaiser. Eles encontraram um cenário bem diferente em relação à última visita, feita no começo do ano passado. Barracões estão sendo construídos nos terrenos outrora desnivelados, para abrigar empresas de grande, médio e pequeno porte. Trabalhadores, patrolas e retroescavadeiras espalham-se por todas as partes, transformando os 245 mil metros quadrados de área útil em um grande parque industrial. 

“Estou feliz porque conseguimos aglutinar todas as partes envolvidas, equilibrando o respeito às normas ambientais com a necessidade de gerar novos empregos para a população. Ao longo desse período, fizemos várias reuniões, e hoje podemos ver que o trabalho deu resultado, pois os investimentos estão acontecendo sem ferir a legislação ambiental”, disse o Promotor de Justiça. 

Enquanto caminhava por uma rua que está sendo pavimentada, ele encontrou o empresário Anísio Carlos Rodrigues, que presta serviço de guincho e disse estar animado com as perspectivas de futuro. “Começamos com um caminhão e hoje temos cinco. A única forma de crescer e gerar mais empregos era ampliando as nossas instalações, e este local está possibilitando isso”, contou o empresário. 

Freitinha diz que não será nem oposição e nem situação

Com 75% de votos a mais do que a eleição anterior (1.789 votos) o vereador Aldori Freitinhas (MDB) conseguiu a reeleição. Continuará sendo o único representante do seu partido (MDB) no legislativo. Ele está hoje, presidente da Câmara. Ficará por dois anos no cargo porque pela articulação feita, o vereador Heron de Souza, acabou desistindo de pleitear o cargo, conforme acordo fechado ainda no início da legislatura.

Ele disse que poderá colocar seu nome para concorrer novamente a presidente no ano que vem. Está conversando com os demais vereadores para ver se sai ou não e “só serei candidato se eu ver que tenho condições de me eleger”, disse ele. Ele conta inicialmente com os três votos do PSD, um do PP e o dele mesmo.

Diz que não será oposição e nem situação, “meu compromisso é com a população”, por isso há possibilidade de conseguir o apoio de alguns vereadores que não estão muito contentes do lado de lá, que podem lhe apoiar.

Prefeito reeleito quer reabrir hospital de Ponte Alta

O prefeito reeleito em Ponte Alta, Edson Wolinger (Republicanos) diz que já conversou com o governador Jorginho Melo e se necessário vai até na justiça para conseguir reabrir o hospital local que está fechado há vários anos. Está tentando fazer uma parceria com a Fundação Médica Social e Rural de Ponte Alta, a qual gere a unidade. Esta informou que está mudando a diretoria, abrindo a possibilidade de negociação.

Edson observa que hoje a prefeitura mantém um convênio com o hospital de Correi Pinto, mas a demanda é muito grande, por isso é preciso reativa-lo.

Nesta gestão o prefeito encontra alguma dificuldade para aprovar matérias no legislativo, porque não tem maioria, mas nas eleições deste ano, com as alianças feitas conseguiu uma base de apoio com seis dos 9 vereadores, o que facilitará a tomada de decisões. Foi reeleito por uma coligação que inclui, além do Republicanos, o MDB, Podemos, PL, União Brasil, PSDB e Cidadania.

Segundo Wolinger, a receita mensal da prefeitura é de R$ 2,7 milhões e a folha consome apenas 42%, e por isso sobrará algum dinheiro para novas obras.

Deputados aprovam criação de nova promotorias

Os deputados estaduais aprovaram em Plenário, na tarde desta quarta-feira (16), o projeto de lei complementar, PLC/0010/2024, que cria cargos e Promotorias de Justiça no âmbito do Ministério Público de Santa Catarina.

Na justificativa da matéria, apresentada pela instituição, a mudança visa corrigir uma disparidade numérica entre os cargos de Procuradores de Justiça e o quadro de magistrados do Poder Judiciário catarinense, que chega a 57,75%.

De acordo com o Procurador-Geral de Justiça, Fábio de Souza Trajano, a disparidade é considerada uma das maiores, senão a maior da história recente, o que passou a onerar os serviços prestados pelo Ministério Público.

O representante do MP/SC salienta ainda o aumento da demanda interna. O número de processos distribuídos entre as Procuradorias de Justiça Cível e Criminal, por exemplo, era de 40.777 em 2015 e no ano passado somavam mais de 58 mil processos.

O PLC cria dez cargos de Procurador de Justiça, dez cargos de Assessor Jurídico e 20 cargos de Assistente de Procuradoria de Justiça. Também prevê a criação de dez Promotorias de Justiça de Entrância Especial, seis de Entrância Final e três de Entrância Inicial.

Além disso, cria na estrutura de Primeiro Grau do Ministério Público, cinco cargos de Promotor de Justiça Substituto, 17 Promotorias de Justiça e 43 cargos de Assistente de Promotoria.

Governador entrega Projeto de distribuição de gás natural para Lages

O projeto teve início em dezembro de 2010 e totaliza mais de R$ 350 milhões de investimento. A construção exigiu soluções de engenharia avançadas e tecnologias poucas vezes usadas no país. Lages até então, era atendida pela rede local e isolada que é abastecida com o modal Gás Natural Comprimido (GNC).

“Foi um trabalho longo, foram 14 anos de obra e uma circunstância bastante incomum, bastante difícil com a subida do Vale do Itajaí, um ambiente rochoso, rios a serem atravessados. Então foi uma obra muito expressiva e é a maior obra de interiorização de gás natural no Brasil. Por isso realmente requereu o engajamento muito grande das equipes, tanto dos colaboradores, funcionários da SCGÁS como das empresas contratadas”, comemorou o presidente da SCGÁS, Otmar Muller.