Mesmo os prefeitos que foram reeleitos entendem que a partir de agora é preciso enxugar a máquina.
Vão tomar medida drástica ao assumirem no dia 1º de janeiro: administrar o município com uma estrutura mínima, além dos efetivos. A população também está atenta a qualquer desperdício ou inchaço administrativo.
É o caso, por exemplo, do prefeito Luiz Schmuler de conseguiu reeleger-se mas iniciará o novo mandato com apenas dois secretários nomeados, das seis pastas que existem hoje; Ficam as secretárias da Administração, Regiane Goedert e, da Saúde, Soraia Schlichting.
Também vai reduzir pela metade os comissionados, que hoje somam 30.
O prefeito eleito em Rio Rufino, Thiago Costa (do PSB), que já foi vereador e adversário do atual prefeito Ademar de Bona Sartor (PMDB) na eleição passada, nesta obteve seu apoio, coligando com o PMDB e o PP que lhe ofereceu o vice, Jair Pires.
Este também pretende iniciar a gestão com apenas dois secretários: da Administração e Saúde.
Padre Edilson de Souza, em Campo Belo do Sul começa 2017 reduzindo o número de secretários para apenas dois. O prefeito Antônio Zilli, de Urubici vai começar nomeando três secretários: Turismo, Educação e Saúde.
Neste município o prefeito atual Fidelis Schappo já tinha demitido todos quase todos os comissionados e os secretários, só mantendo da Educação e Saúde.
Urubici é hoje o quinto município da Serra em população (tem 11.102 habitantes) e conta com uma forte infraestrutura turística, com mais de dois mil leitos.
A primeira coisa que Zilli fez foi chamar o trade turístico para indicar o titular para a pasta. Indicação será feita essa semana. De fato não se entende a razão das administrações da maioria dos municípios, especialmente os pequenos, terem seis secretários.
Bastariam as duas pastas citadas – Administração e Saúde –e, algumas diretorias ocupadas com efetivos, para tocar a administração. A crise fará com que isso seja revisto, pois as prefeituras só vinham inchando ao longo das duas últimas décadas, a ponto de chegar ao atual estrangulamento.