A Comissão Pró-Voo consultou a Anac com relação à declaração do governador de que o aeroporto precisa operar mais de um ano sem instrumento para pauso das aeronaves.

Leia a resposta:

Operação IFR – operação de voos por instrumentos.

VMC – sigla para condições metereológicas.

É bom observar que o aeroporto regional fica próximo a um rio. Significa dizer que as situações de nevoeiro são correntes.

O aeroporto de Lages tem melhores condições neste quisito e, mesmo assim, relatório dos cinco meses de atividades da Azul, mostra que seria muito problemático se não contasse com instrumentos.

O Governo do Estado quer terceirizar a administração do Aeroporto Regional, a exemplo do que foi feito – e deu muito certo – em Jaguaruna. A intenção inicial era abrir licitação para contratar uma empresa, mas com a transferência do voo de Forquilhinha para Jaguaruna, a Infraero poderia assumir o Aeroporto Regional de Correia Pinto. O Governo já apresentou uma proposta à Infraero que, se aceitar, poderia (isso não significa que fará) trazer seus funcionários hoje lotados em Forquilhinha. Mas isso fica a cargo da empresa. Nada impede de ela contratar mão-de-obra local ou até trazer de fora. É assim com qualquer empresa de qualquer segmento em qualquer lugar do mundo. O Governo aguarda a resposta da Infraero para as próximas semanas, e se não houver acordo, abre licitação.

Assessoria da ADR

A Comissão Organizadora do Natal Felicidade, através da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e a Secretaria de Turismo, realizou mais uma edição do Concurso de Decoração Natalina. A entrega dos prêmios aos primeiros colocados foi ontem(19).

O concurso contou com a participação de 11 proprietários.

Já o grande vencedor do concurso foi Sérgio Beaty, que recebeu como premiação R$ 3 mil.

 A loja Desfile Modas foi a segunda colocada e recebeu troféu e a quantia de R$ 1,5 mil. 

A loja Honolulu Modas e Calçados recebeu troféu e prêmio de terceiro lugar, no valor de R$ 800,00.

Fotos: Silviane Brum

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CL de hoje traz matéria informando que o aeroporto regional só está esperando a consulta feita a Infraero para assumir a operacionalidade para que entre em atividade.

Segundo o governador o aeroporto entrará em operação sem equipamentos para pouso e decolagem. Segundo o governador Colombo, hoje todos os aeroportos novos são obrigados a operarem um ano sem estes instrumentos.

Mas, o que quero mesmo saber: qual é a proposta. Será que é simplesmente desativar o aeroporto local e passar os voos da Azul para lá?

Segundo consta serão transferidos para o aeroporto regional, todos os funcionários do aeroporto de Forquilinha.

Será que isso significa que: além de desativar o de Lages ainda deixa os funcionários locais desempregados para trazer os de Forquilhinha?

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Juliano Chiodeli, a empresa Sanovo ainda não inaugurou a sua unidade por dois móvitos: Possui uma das máquinas mais modernas do mundo na área da produção de embalagens, mas ainda precisa de alguns ajustes finais, por isso já está operando, mais com um mínimo de funcionários.

Segundo, ainda aguarda disponibilidade na agenda do presidente do grupo que é dinamarquês.

É bom lembrar que a Sanovo investiu R$ 44 milhões em Lages.

Já quando a Ekomposit ele não sabe dizer porque ainda não inaugurou já que está 100 % pronta. 

Esta história de que um vereador pode exercer o cargo de secretário em Florianópolis, por exemplo, sem perder o mandato, porque estaria exercendo um cargo “em benefício de Lages”, só pode ser piada.

Acreditem ou não, foi um dos argumentos dos vereadores que votaram a favor da alteração da Lei Orgânica do Município. O único benefício que uma situação desta propiciaria era ao próprio vereador. 

A Serra Catarinense está mais segura. Na tarde desta segunda-feira, dia 19, ocorreu a formatura dos 29 novos policiais que atuarão na área de abrangência da 2ª Região Militar, com sede em Lages.

Além da incorporação dos profissionais, a solenidade, realizada no 6º Batalhão, marcou a posse do novo comandante da 2ª RM, coronel Dionísio Tonet. Significa dizer que o coronel Turíbio Skonieczny foi para a reserva.

O evento contou com as presenças do comandante geral da PM em Santa Catarina, coronel Paulo Henrique Hemm; e do secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Lages, João Alberto Duarte.

São 29 policiais que ficam na Serra, parece que dez deles ficam em Lages e o restante nos demais municípios. 

Já no caso da Polícia Civil, a regional de Lages ganhou mais 20 policiais. Dez ficam em Lages e os demais na região. Lages também ganhou um novo delegado na Delegacia da Mulher.

Fotos: Pablo Gomes

Governador Raimundo Colombo disse que nunca ninguém o chamou de "Ovo" e  espera que tudo seja esclarecido, com relação ao envolvimento de seu nome na Operação Xepa.

O Álibi de Colombo

(publicado no DC de 20/12/2016)

Por mais que não esteja claro o alcance da investigação autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em relação ao governador Raimundo Colombo (PSD) no âmbito da Operação Lava-Jato, certo é que em algum momento o catarinense teria que se confrontar – e ser confrontado – com a presença de seu nome nas planilhas de repasses de recursos para políticos no apartamento de um executivo da Odebrecht em fevereiro deste ano. Um ¿decifra-me ou devoro-te¿ do velho enigma da esfinge adaptado nestes tempos modernos a um singelo ¿explique-se ou veja prejudicada sua carreira política¿.

Não é pouco dinheiro: as três citações a Colombo na lista somam supostos repasses de R$ 4,8 milhões. Não há doações da Odebrecht nas prestações de contas das campanhas vitoriosas para o governo estadual em 2010 ou 2014. Se veio dinheiro e era oficial, seria via DEM (em 2010) ou PSD nacionais – também sem registros. O principal interesse da empreiteira em Santa Catarina era público e notório: a compra da Casan, através da Odebrecht Ambiental.

Em 2011,  seu primeiro ano de governo, Colombo diagnosticou que a estatal catarinense de água e esgoto precisava de uma sócio estratégico, com experiência na área e capital para investir. A solução encontrada na época foi a venda de 49% das ações da Casan. Não foi fácil: era preciso aprovar na Assembleia Legislativa uma mudança na Constituição, que proibia venda de ações da estatal e da Celesc, e também a própria autorização para a transação em projeto de lei específico. Nas galerias da Assembleia todos diziam que a interessada nas ações era a Odebrecht. 

A dupla aprovação dos projetos, em setembro de 2011, foi um dos primeiros teste da base parlamentar do governador. Para surpresa de todos os que acompanharam, nenhuma ação da Casan foi vendida até agora. Um ano depois, o discurso era de que avaliação de mercado havia resultado em um valor muito baixo, que não compensava a operação, e que a conquista de financiamentos internacionais para obras de saneamento havia suprido a necessidade do tal sócio estratégico.

Tivesse vendido parte da Casan para a Odebrecht, Colombo teria que conviver com a suspeita de ter pago uma promessa da campanha. A manutenção da empresa integralmente no guarda-chuva estatal cinco anos após a autorização para a venda hoje é o principal álibi do governador. Mas ainda é preciso entender o que significam os R$ 4,8 milhões nas planilhas. Essa resposta certamente virá em 2017, com reflexos em 2018.

Upiara Boschi