O Governo de Santa Catarina deu mais um passo significativo para o desenvolvimento da infraestrutura estadual. Na tarde desta quarta-feira, 23, o governador Jorginho Mello autorizou o início dos projetos para construção de uma rodovia paralela à BR-101, no Litoral. O Corredor Litorâneo Norte, também chamado de Via Mar será viabilizado por meio de parceria público privada. Serão 145 quilômetros de estrada, como alternativa à BR-101, que sofre com grandes congestionamentos em vários trechos.
A assinatura representa o início da fase de planejamento detalhado do projeto, incluindo estudos de impacto ambiental e traçados técnicos. A previsão é que a construção do Corredor Litorâneo Norte seja iniciada após a conclusão dos projetos e a liberação das licenças necessárias. A obra foi dividida em 5 lotes e nesta quarta-feira foi assinada a ordem de serviço dos projetos executivos de 4 lotes, que vão de Joinville até Itajaí.
De acordo com o governador Jorginho Mello, a obra será essencial para impulsionar toda a cadeia logística de Santa Catarina, beneficiando indústrias, portos e o comércio local.
“Nós estamos passando o governo a limpo em todas as áreas e na infraestrutura não é diferente. O Programa Estrada Boa é um sucesso, nós estamos aplicando mais de três bilhões de reais para melhorar a nossa malha viária de Santa Catarina. E hoje esse lançamento é mais um grande avanço do nosso governo trazendo essa nova rota pela Via mar, sendo uma alternativa para se deslocar da Grande Florianópolis até Joinville. Aqui é o primeiro passo para a realização dos projetos executivos dessa obra que trará um grande avanço para Santa Catarina, principalmente, na logística e transporte de cargas”, destacou o governador.
Quando concluída, a nova rodovia será uma importante alternativa de tráfego, contribuindo diretamente para a melhoria da mobilidade na região costeira do estado. O Corredor Litorâneo Norte é projetado para desafogar o trânsito da BR-101, uma das rodovias mais movimentadas do país, e oferecerá uma nova rota para o escoamento de produtos e circulação de pessoas. Além disso, de acordo com dados da Secretaria de Estado do Planejamento, a região concentra 60% da população catarinense, o que justifica ainda mais a necessidade da obra.