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O prefeito Eleito Elizeu Mattos está em Florianópolis desde ontem acompanhando os trabalhos da Assembleia.

Segundo o que colocou deverá sentar agora para montar a equipe de transição adiantando que será composta pelo seu próprio pessoal.

Ainda não conversou com o prefeito Renatinho, mas entende que não terá nenhuma dificuldade para isso.

Confirmou que Coruja, Pinheiro, Dellajustina e Edézio Caon só não estarão em seu secretariado se não quiserem.

A montagem do secretariado só acontecerá após o segundo turno das eleições. Ele deve também dar apoio aos candidatos do partido em Joinville e Florianópolis.

Observa que tanto o ex-deputado Fernando Coruja como a deputada Carmen Zanotto serão muito importantes no processo de soluções para os problemas da área da saúde e a viabilização das promessas feitas.

A sessão da Câmara de ontem estava um tanto vazia. Parte dos vereadores que não conseguiram se reeleger não foram à sessão.

Luiz Amorim, Antônio Môro e Rodrigo Silva não compareceram. Têm de digerir a derrota, o que não é fácil.

Retificando:

Rodrigo Silva estava na sessão. Ele também concorda com o que disse Neusa Zangelini que a sua posição na campanha, sendo a favor da ampliação do número de vereador teve influência no resultado das urnas.

Rodrigo também explica que ele passou grande parte da campanha cuidando muito mais da campanha de Elizeu do que da sua própria.

Para onde vai Rodrigo?

Mas,  Rodrigo Silva ficou como 1º suplente. É provável que deverá ocupar um posto na Câmara, isso porque porque os demais vereadores, especialmente do PMDB, ainda são inexperientes. Precisa de alguém mais preparado para enfrentar a oposição.

Ou poderá ir para uma secretaria.

O candidato a vereador Emerson Luiz da Silva (PR), me solicitou e estou publicando aqui um agradecimento aos 126 eleitores que votaram nele.

Ele deseja muito sucesso aos vereadores eleitos e diz que viveu muitos momentos emocionantes durante a campanha. Agradece aqueles que lhe acompanharam no trabalho de corpo a corpo, os amigos e familiares.

Está ai então Emerson!

Na avaliação dos vereadores que não se reelegeram uma das causas foi que optaram por defender o aumento do número de vereadores.

Mas, segundo a vereadora Neusa Zangelini, não se arrepende de ter optado pelo aumento das vagas no legislativo.

“Não me sinto desconfortável pela derrota. O poder precisa ser oxigenado. Essa não foi a minha primeira derrota. Minha derrota se deve a minha postura. Fiz muitas brigas nos bastidores e sabia que tinha um preço. A minha situação como situação não foi fácil.”

Neusa deu a entender que foi queimada por seu próprio partido, porque “eu falava demais, cobrava demais”, diz ela.

Na última semana de campanha ela foi alvo de panfletos anônimos que a deixou muito abalada.

“Acho que as pessoas do interior não precisam mais desse vereador. Paguei o preço por ter uma Acro desorganizada, por não terem conservado as estradas…”.

Vereador Lore

Foi assim que o vereador Lore desabafou ontem, durante a sessão da Câmara. Ele que batalhou durante todo o tempo pelos moradores do campo, não recebeu boa votação dos eleitores do interior e não se reelegeu.

Prefeitos da região devem seguir amanhã para Brasília. Vão pedir à presidente Dilma ajuda para fecharem as contas de final de governo.

As dificuldades se devem à queda do Fundo de Participação dos Municípios.

Quem lidera essa comitiva que segue a Brasília é o presidente da Amures, o prefeito Paulinho.

Em entrevista concedida ao DC, na edição de hoje, ele fala sobre isso:

“O que eu acho é que o governador tem de cuidar do governo, não fica legal você ir para o combate eleitoral direto”.

Significa dizer que não estava errada. Até o governador concorda comigo.

Lembrou mais uma razão para não fazer campanha:

“Eu sou resultado de uma coligação, então ela conflita na maioria dos municípios. Ficaria extremamente constrangedor para mim a participação mais efetiva. Só fiz um trabalho de campo em Lages.”

Perguntado se ele tem receio de acabar gerando algum conflito com o senador Luiz Henrique, Colombo respondeu:

“Não. Nossa amizade está acima de qualquer situação eleitoral. Nós somos muito amigos e não é uma eleição que vai criar qualquer tipo de problema”.

Colombo também confirma na deverá fazer uma reforma administrativa no governo. Ressalta que ela não decorre do processo eleitoral. “Acho que o governo é feito em dois tempos”, diz ele.

Mas essa questão será tratada somente em dezembro.

Antônio Ceron disse hoje que no sábado à tarde, após a realização da carreata, pela primeira vez ele sentiu que poderia vencer as eleições.

Em entrevista coletiva à imprensa, hoje à tarde na sede do partido, Ceron observou que  quando fez a composição com o PP, nesse período Elizeu Mattos e Fernando Coruja tinha 75% do eleitorado e ele e Arnaldo Moraes 25%, mas sentiu que tinha potencial.

Tanto que desde o início sua campanha só cresceu. E acredita que se o adversário não tivesse impedido a divulgação da pesquisa On Line no sábado, talvez teria um resultado diferente.

Por outro lado lamentou a questão das pesquisas e entende que a legislação deveria mudar, pois  ocorreu verdadeiro abuso nesse sentido, que “machucaram e magoaram”.

Mas, não foi apenas em Lages, admitiu. Em Blumenau a pesquisa apontava vitória de Ana Paula Lima em primeiro turno e nem chegou a ficar para o segundo turno.

O que fará agora

Segundo Antônio Ceron ele deve dar um tempo para cuidar da saúde e da família. Garantiu que não retorna à Casa Civil. E mesmo o PSD de Lages deve continuar com Oswaldo Uncini na presidência.

Por enquanto quer descansar e só depois pensará no que irá fazer.

Ele tinha um projeto que era ser prefeito de Lages, sabia que era uma eleição apertada, mas decidiu concorrer. E diz que não se arrepende de nada do que vez.