Na sessão de segunda-feira, os vereadores discutiram a questão dos condomínios do programa Minha Casa, Minha vida, apresentados pelos moradores dos conjuntos habitacionais Madruguinha, Lili e Tozzo, que têm problemas sérios de estrutura e convivência dos condôminos.
Tanto que os síndicos, um a um, acabam desistindo porque as dificuldades são crescentes e devem se agravar, pelas perspectivas que se avistam. Creio que seja esse mesmo o papel dos vereadores: tentar intermediar soluções.
Caixa pretende construir moradias para transferir moradores de um dos blocos do condoínio Tozzo
No caso do Conjunto Habitacional Tozzo, do Promorar, há a promessa feita pela direção da Caixa de que tão logo conclua a rede de esgoto do condomínio anexo, Pedro Filomeno de Abreu (das casas geminadas), será resolvido o caso de pelo menos um dos blocos que apresenta os problemas de infiltrações e rachaduras mais graves.
O prometido é colocar abaixo o tal bloco e construir casas para a relocação das famílias. Terreno disponível naquela área do bairro é que não falta.
Muitos já alugaram ou até venderam
os apartamentos
Conversando com alguns moradores do local, se constata que muitas das famílias contempladas com apartamentos no Tozzo, já passaram o imóvel para frente, isso é: venderam ou alugaram.
Em um dos blocos, apenas duas famílias permanecem lá. As demais: ou são locatárias ou adquiriram os apartamentos posteriormente. É certo que a Caixa precisa dar respostas porque os conjuntos apresentam problemas de construção.
No Lili e Madruguinha a briga é por hidrômetros individuais
Já quanto a Lili e Madruguinha os vereadores estão questionando a Semasa da possibilidade de resolver o problema do pagamento da conta da água, colocando hidrômetros individuais. Entendo que a sugestão surgida na discussão dos vereadores para que a Caixa contrate uma empresa para administrar os condomínios, é bastante pertinente e merece ser levada adiante.
REDE DE ESGOTO do conjunto Pedro Filomeno de Abreu já está pronta
No que tange ao condomínio Pedro Filomeno de Abreu já concluído há dois anos, mas até hoje não entregue às 300 famílias contempladas, porque a empreiteira terminou a obra sem a rede de esgoto, a Caixa prevê que a entrega das chaves deve acontecer em dezembro.
A rede está praticamente pronta, mas ainda há um vazamento da rede de água que ainda não foi localizado. Esse conjunto é composto de casas geminadas.
Esse conjunto será entregue em dezembro