Lucas se opõe ao fechamento de turmas do ensino médio nas escolas da Serra

Lages, 29 de outubro – O deputado Lucas Neves (Podemos) está solicitando à Secretaria de Estado da Educação esclarecimentos a respeito da recente decisão de encerrar turmas do ensino médio em escolas estaduais na região da Serra. A notícia do fechamento pegou de surpresa pais e alunos de Lages, São Joaquim e Urubici, gerando preocupações na comunidade educacional.

O parlamentar destaca a importância de envolver todas as partes interessadas e a necessidade de uma explicação por parte do Governo do Estado para entender os motivos que levaram a essa decisão.

“Recebi essa informação com preocupação e sou contrário ao fechamento de turmas. As comunidades não foram consultadas, e essa decisão pegou todos de surpresa”, afirmou Neves.

Uma das instituições afetadas é a Escola Estadual Visconde de Cairú, localizada no bairro Vila Nova, em Lages. Diante desse cenário, a comunidade está se mobilizando para expressar suas preocupações em relação a essa decisão. Um protesto está agendado para a próxima segunda-feira, às 19h.

“A falta de consulta prévia à comunidade escolar tem gerado inquietação entre pais, estudantes e professores, que agora enfrentam a possibilidade de transferência para outras unidades. Isso pode causar transtornos e até evasão escolar. Vamos protocolar um pedido de esclarecimentos à Secretaria de Estado da Educação, pois nossa região é uma das mais carentes de Santa Catarina. A educação é fundamental para nossa comunidade”, concluiu Lucas Neves.

O deputado Lucas Neves (Podemos) está solicitando à Secretaria de Estado da Educação esclarecimentos a respeito da recente decisão de encerrar turmas do ensino médio em escolas estaduais na região da Serra. A notícia do fechamento pegou de surpresa pais e alunos de Lages, São Joaquim e Urubici, gerando preocupações na comunidade educacional.

O parlamentar destaca a importância de envolver todas as partes interessadas e a necessidade de uma explicação por parte do Governo do Estado para entender os motivos que levaram a essa decisão.

“Recebi essa informação com preocupação e sou contrário ao fechamento de turmas. As comunidades não foram consultadas, e essa decisão pegou todos de surpresa”, afirmou Neves.

Uma das instituições afetadas é a Escola Estadual Visconde de Cairú, localizada no bairro Vila Nova, em Lages. Diante desse cenário, a comunidade está se mobilizando para expressar suas preocupações em relação a essa decisão. Um protesto está agendado para a próxima segunda-feira, às 19h.

“A falta de consulta prévia à comunidade escolar tem gerado inquietação entre pais, estudantes e professores, que agora enfrentam a possibilidade de transferência para outras unidades. Isso pode causar transtornos e até evasão escolar. Vamos protocolar um pedido de esclarecimentos à Secretaria de Estado da Educação, pois nossa região é uma das mais carentes de Santa Catarina. A educação é fundamental para nossa comunidade”, concluiu Lucas Neves.

Deputado quer saber quantos policiais estão trabalhando nas escolas

O deputado estadual Matheus Cadorin (Partido Novo) quer que o Governo do Estado informe à Assembleia Legislativa quantos policiais militares do Corpo Temporário de Inativos da Segurança Pública (CTISP) estão de fato trabalhando no _Programa Escola Mais Segura_ , projeto de origem governamental aprovado em 19 de abril deste ano pelos deputados catarinenses.

Na época, o Executivo estadual afirmou que seriam convocados 1.053 integrantes do CTISP, que receberiam R$ 4,1 mil mensais cada um para proteger as escolas da rede pública estadual. ​

CADORIN QUER SABER QUANTOS POLICIAIS ESTÃO PROTEGENDO AS ESCOLAS EM SANTA CATARINA - 27 10 2023

Polícia Ambiental fiscaliza madeireira da região

A Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), por meio da Polícia Militar Ambiental (PMA), realizou na tarde desta segunda-feira, 23, fiscalização ambiental em madeireiras do município de Lages, com o objetivo de coibir crimes contra a flora nativa.

Durante o atendimento, os policiais militares encontraram e apreensão de 13,55 m³ (treze vírgula cinquenta e cinco metros cúbicos) de madeira serrada oriunda de Pinheiro-brasileiro. Que estavam depositados de forma irregular, sem a devida documentação relacionada à origem florestal.

Diante dos fatos, foi identificado o responsável pelo ilícito ambiental, apreendida a madeira serrada e realizado os procedimentos cabíveis para a apuração dos fatos.

TJSC confirma pena de 5 anos para vigilante que abusou sexualmente de cão

A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) confirmou a condenação de um vigilante de creche na comarca de Correia Pinto que praticou atos de natureza sexual contra um cão e, na tentativa de esconder o primeiro crime, fez um corte na anca do animal. Por conta dos maus-tratos, o réu recebeu pena de cinco anos de reclusão, em regime semiaberto, além do pagamento de 23 dias-multa. Além disso, o vigilante teve negado o direito de recorrer em liberdade.

Segundo a denúncia do Ministério Público, em fevereiro de 2023, enquanto exercia sua função de vigilante de uma instituição de ensino municipal, o homem imobilizou o animal ao fixar uma fita em seu focinho e nas pernas para praticar o abuso sexual. A ação foi gravada pelas câmeras de monitoramento. Quando o assunto começou a ser comentado na pequena cidade, o vigilante cometeu mais um ato de maus-tratos na tentativa de encobrir o primeiro crime. Ele fez cortes na parte traseira do animal, a fim de justificar sua ação anterior no sentido de que estaria tratando os ferimentos.

Inconformado com a sentença, o vigilante recorreu ao TJSC. Apesar de ter confirmado as ações criminosas, ele postulou a aplicação da continuidade delitiva entre os delitos e, sucessivamente, o recálculo da pena aplicada. Também requereu a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos. O apelo foi negado de forma unânime.

“Além de tais aspectos, é possível ainda observar que não se verifica no presente caso o dolo global necessário para a configuração da continuidade. Nota-se: depois de praticar a primeira conduta de maus-tratos, o apelante praticou a segunda somente depois que terceiros souberam do ocorrido e com a única intenção de, em razão disso, tentar se eximir de qualquer responsabilidade penal. Ou seja, a segunda ação não integrava o plano inicial do apelante, que somente passou a ser cogitada depois de este saber que terceiros haviam tomado ciência da sua primeira ação criminosa”, antou o desembargador relator em seu voto. O processo tramita em segredo de justiça.

Produtores queixam-se da importação fraudulenta de vinhos

Investimentos em infraestrutura viária e combate ao descaminho estão entre as principais demandas no setor de vinhos de altitude catarinense, apresentadas na tarde desta quarta-feira (25), na Comissão de Relacionamento Institucional, das Relações Internacionais e do Mercosul da Assembleia Legislativa. A convite do presidente do colegiado, deputado Carlos Humberto (PL), o presidente da Associação de Vinhos de Altitude, Diego de Oliveira Censi, participou da reunião da comissão para apresentar as demandas do setor.

Segundo Censi, a entidade conta atualmente com 24 associados, sendo que 16 deles contam com estrutura para recepção de turistas (enoturismo). O potencial do estado, no entanto, é muito maior.

“Infelizmente, o brasileiro, como consumidor, ainda tem preconceito com o vinho nacional”, destacou Censi.

O consumo da bebida no país dobrou no pós-pandemia, passando de 1,5 litro per capta para os atuais 3 litros per capta. “Isso mostra que temos um grande caminho pela frente.”

Para aproveitar esse potencial, conforme o dirigente, o setor precisa de investimentos nos acessos às vinícolas para permitir o acesso de mais turistas. “Cada vinícola tem feito sua parte, criando estrutura para recepção do público, pois o volume de pessoas na Serra tem aumentado”, disse Censi. “Mas infelizmente temos vinícolas fechadas por problemas em seus acessos.”

Outro desafio, de acordo com o presidente da associação, é o descaminho, que gera uma concorrência desleal com o produto nacional. “Tem muito vinho que vem de forma ilegal, a maioria falsificada”, informou. “Outro problema é a importação fraudulenta. Mais de 80% do vinho importado chega ao Brasil custando menos de três dólares.”

Pesquisador faz alerta com relação ao uso da água

Para o pesquisador sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Jean Ometto, as mudanças climáticas exigirão adaptações das pessoas, das empresas e do agronegócio em relação ao uso da água. O alerta ocorreu durante o Fórum Brasil ODS 2023, que acontece nesta quinta (26) e sexta-feira, na Assembleia Legislativa.

“As mudanças recentes no clima são generalizadas, rápidas, estão se intensificando e são sem precedentes em milhares de anos. A humanidade está alterando o cobertor que temos no planeta, que é a atmosfera. Se com um lençol se sente um pouco mais de frio do que com uma coberta, quanto mais cobertores, mais reteremos calor embaixo deles. É o que está acontecendo, estamos aumentando a temperatura”, descreveu Ometto.

Segundo o pesquisador, estamos perto de atingir um aumento de 1,5º celsius na temperatura média global, possivelmente até 2030.

“A atmosfera, a biosfera, os oceanos, as terras firmes, todos esses grandes compartimentos influenciam no clima e todos eles estão mudando. Se ficar em 1,5º como o planeta vai responder? O solo é um baita compartimento para reter água, mas como vai ser a resposta da precipitação, das chuvas? Teremos problemas de armazenamento de água no solo, porque choverá menos do que vai evaporar. A parte norte da América do Sul tende a ter períodos de secas mais longos”, observou o professor do Inpe, acrescentando que “a parte Sul terá um aumento da precipitação relativa”.

Saretta critica a redução dos valores propostos para a saúde, no orçamento do ano que vem

O deputado Neodi Saretta (PT) foi à tribuna, durante a sessão plenária, de ontem (26), para criticar a redução dos recursos previstos para o setor de saúde na Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2024, que se encontra em análise na Assembleia Legislativa sob a forma do Projeto de Lei (PL) 385/2023.

Conforme o parlamentar, que preside a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, a proposta do Executivo prevê a destinação de R$ 5,2 bilhões, quebrando a sequência de elevação de recursos para o setor (R$ 3,5 bilhões em 2021, R$ 4,5 bilhões em 2022 e R$ 6,6 bilhões em 2023).

No projeto, a receita total líquida do Estado para 2024 está estimada em R$ 48 bilhões, cerca de R$ 4 bilhões a mais do que na deste ano. “Portanto, para 2024 a gente esperava que os recursos para a saúde atingissem, pelo menos, R$ 6 bilhões ou 7 bilhões  qual não foi a nossa surpresa, baixou o valor. Baixou o valor e, inclusive, não considerando o próprio índice inflacionário.”

Ele declarou que, ainda que o Ministério da Saúde venha assumindo algumas despesas que estavam sendo cobertas pelo governo catarinense nos últimos três anos, como o setor de oncologia do Hospital Regional de São Miguel do Oeste, a queda do volume de recursos para a saúde não se justifica e deve prejudicar a qualidade dos serviços prestados à população.