Olivete Salmória

Ouvimos muita gente dizer – e reclamar – que não há empregos em Lages. Mas, o IBGE já iniciou o censo há mais de mês e até agora não conseguiu preencher as vagas para recenseadores!

A empreiteira responsável, vencedora de licitação, iniciou recentemente as obras da primeira praça pública sensorial de Santa Catarina. Este espaço estará localizado em Lages, na rua Joaçaba, nº: 280, centro da cidade, na quadra entre os dois blocos de prédios da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e as ruas Mário Lucena e Moisés Furtado.

A rua Terezinha Arruda Michelon, no Bairro Bom Jesus fica assim  quando chove. Pode!

A Câmara de Lages aprovou o projeto de lei 076/22, de autoria da Prefeitura, que autoriza o chefe do Poder Executivo Municipal a firmar termo de cessão de uso com o Governo do Estado, através da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri), para a utilização exclusiva em Lages de um trator agrícola (New Holland TT4030).
O prazo inicial é de cinco anos, mas pode ser prorrogado pelo período que for necessário de modo a contribuir com os projetos em desenvolvimento, especialmente em prol dos pequenos produtores do Município, desde que haja interesse das partes. A guarda e manutenção do equipamento fica sob a responsabilidade da Epagri.

A partir de 1º de fevereiro de 2023, a Assembleia Legislativa passará a contar com um dos jornalistas mais conhecidos de Santa Catarina. Mário Motta (PSD), que durante 36 anos apresentou um dos telejornais de maior audiência no estado, foi eleito deputado no último dia 2 de outubro.

O mandato parlamentar será o primeiro cargo eletivo ocupado por Mário Motta. A eleição de outubro também foi a sua primeira participação num pleito.

“Eu esperava uma resposta da população de Santa Catarina, com quem convivo há mais de 40 anos na televisão e no rádio. Recebi uma resposta muito carinhosa e respeitosa e, ao mesmo tempo, uma responsabilidade muito grande que me foi atribuída”, afirma.

Logo em sua primeira eleição, o jornalista recebeu 56.363 votos, o mais votado de seu partido. “Foram 41 mil votos na Grande Florianópolis e o restante em todo o estado, demonstrando a construção de uma vida com coerência e ponderação como eu sempre procurei viver com a isenção do jornalismo”, justifica.

A deputada federal Carmen Zanotto recebeu o troféu “A Força Catarinense na Pandemia”, concedido pela Associação Catarinense de Medicina (ACM), por suas ações realizadas durante a pandemia da Covid-19.

“O trabalho foi intenso e desafiador. Foram mais de dois anos defendendo a abertura de mais leitos de UTI, a vacinação, a compra de equipamentos e a valorização dos profissionais da Enfermagem. Este reconhecimento, reafirma o meu compromisso com o nosso Estado e com a saúde das pessoas”, destaca a parlamentar que foi relatora da Comissão Externa de Enfrentamento da Covid-19, na Câmara Federal

As instituições contempladas com a honraria foram parceiras de ACM durante os mais de dois anos de enfrentamento da Covid-19, com ações que incluíram a busca por respiradores e medicamentos, treinamento de profissionais da saúde, proteção dos profissionais, atendimento emergencial e nas UTIs, assim como soluções tecnológicas para o monitoramento de casos e a luta pela vacinação, que possibilitou salvar incontáveis vidas em todo o estado.

Do início até meados do mês de setembro deste ano foram efetuadas mais de cinco mil notificações pela Diretoria de Trânsito (Diretran). Uso proibido de aparelho celular na direção, falta de uso do cinto de segurança e descumprimento à norma de parada obrigatória perante o sinal vermelho em semáforo são a maioria.

O colunistas Prisco Paraíso fez uma relação dos ex-secretários do governo que foram derrotados nas urnas: Renê Menezes (Santur), Edilene Steinwandter (Epagri), Leandro Lima (Sistema Prisional), André Motta Ribeiro (Saúde), Luciano Buligon (Desenvolvimento Econômico) e Tiago Silva (Procon), todos ex-secretários de Estado, não conquistaram uma cadeira na Alesc em 2 de outubro. Seis nomes escalados pelo governo para a disputa de deputado estadual. Todos acabaram ficando de fora.

A derrota acachapante acaba por refletir o desempenho do próprio governador Moisés da Silva, que não chegou ao segundo turno, perdendo para Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT).

Resta mais do que constatado, provado, que o grupo mosaico, este que termina o mandato, e que não é o mesmo que saiu das urnas há quatro anos (o governador trocou de amigos depois das eleições de 2018), não tem o menor cacoete para fazer política.

Vale registrar que Tiago Silva, que pilotou o Procon nos últimos anos, ficou meio escanteado em relação ao apoio do núcleo duro governista. Teve que se virar por conta própria. O Centro Administrativo concentrou forças nos outros cinco nomes, sem sucesso.

Vampiro também

Candidato a deputado federal depois de cumprir um mandato na Alesc (em 2014 ficou como suplente), outro nome que não emplacou e estava ligado ao governo foi o de Luiz Fernando Vampiro (MDB).

O senador Jorginho Mello, candidato do PL ao governo, avisou que, antes da eleição no dia 30 deste mês, não autoriza especulações para a composição do secretariado de um eventual futuro governo.

Jorginho nega as especulações e a antecipação de nomes sem que ele esteja eleito, tampouco que tenha feito os convites.

A ideia do “já ganhou” incomoda a campanha do candidato do PL, que teme uma repercussão negativa junto ao eleitor, prudência que vem em boa hora.