Vereadores contestam a divisão de microrregiões para a gestão de serviços de saneamento

Um dos destaques do encontro promovido pela Uvesc foi a aprovação, na quinta-feira (5), de uma moção direcionada à Assembleia Legislativa de Santa Catarina e ao governo do Estado, solicitando ajustes no Projeto de Lei Complementar (PLC) 40/2023, que propõe a criação de microrregiões para a gestão de serviços de saneamento básico no estado.

A proposta, do governo estadual, visa dividir os municípios catarinenses em três grandes microrregiões para a prestação de serviços de água e esgoto, mas a medida gerou preocupações em relação à autonomia municipal e à falta de um debate mais amplo com os legislativos municipais.
Marcilei Vignatti, sugeriu a moção como forma de formalizar o posicionamento da entidade, destacando a importância de garantir que os municípios possam participar de forma ativa e democrática na formulação de políticas públicas que afetam diretamente seus serviços essenciais.

O documento destaca que o projeto não contou com a participação efetiva dos municípios no processo de sua elaboração, o que contraria princípios garantidos pela Constituição Federal, como o respeito à autonomia municipal. Além disso, a Uvesc apontou a falta de um Plano Estadual de Saneamento como um obstáculo para a efetiva implementação de um modelo que respeite as realidades locais.

Mais de 400 participantes no congresso da Uvesc

Encerrou na manhã desta sexta-feira (6) o Congresso de Vereadores e Servidores de Câmaras Municipais, promovido pela Uvesc (União dos Vereadores de Santa Catarina). O evento, realizado na Assembleia Legislativa, foi considerado um dos maiores já promovidos pela entidade, registrando mais de 400 participantes, incluindo cerca de 100 servidores técnicos.

Na abertura, a presidente da Uvesc, Marcilei Vignatti, apresentou um balanço da sua gestão, na qual destacou o crescimento no número de câmaras filiadas, a aquisição da sede própria e o protagonismo e destaque que a federação ganhou no cenário estadual.

Na ocasião, ela afirmou que uma das prioridades da Uvesc é investir na capacitação dos vereadores e do quadro funcional que dá suporte às câmaras municipais, já também como preparação para a nova legislatura que toma posse no início do próximo ano. 

“A Uvesc se tornou uma referência na formação e qualificação dos servidores das câmaras municipais. Nós fazemos três eventos por ano, presenciais, além de encontros específicos com contadores, controladores internos, advogados, abordando temas que envolvem o desenvolvimento dos nossos municípios e que são pautas e preocupação para nós, vereadores.”

Nome do secretário está sendo mantido em sigilo

Edson Varela diz que já sabe o nome do futuro secretário de Obras, mas não vai contar para ninguém. Tá certo! Certamente tem de atender algum acordo de confidencialidade.

Eu desconheço qual foi a escolha, e se soubesse já divulgaria em seguida.

O que sei é que o nome do próprio Edson está sendo cogitado para ocupar a Comunicação.

Portanto, está explicado o sigilo em torno do nome do futuro secretário de Obras.

Casa Catarina: com investimento de R$ 420 milhões

O governador Jorginho Mello lançou nesta sexta-feira, 6, em Lages, o maior programa habitacional da história de SC, o Casa Catarina. O investimento de R$ 420 milhões em recursos do Governo do Estado irá beneficiar mais de 34 mil famílias dos 295 municípios. Participaram também os secretários de Estado da Ação Social, Mulher e Família, Maria Helena Zimmermann, do Planejamento, Edgard Usuy e da Fazenda, Cleverson Siewert, da Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, a prefeita eleita de Lages, Carmen Zanotto, além de prefeitos, parlamentares e outras lideranças locais.

“Esse é um Investimento histórico que estamos fazendo para garantir mais dignidade aos catarinenses. Eu quero agradecer a oportunidade de estar aqui na nossa querida Lages, um município que tem uma carência muito grande de habitação. Esse é o maior programa que Santa Catarina já teve e vai chegar a todas as cidades. Vamos fazer parceria com os prefeitos, pra repassar o dinheiro para a prefeitura e a prefeitura construir a casa dentro do padrão previsto. E também vamos ajudar a pessoa a financiar sua casa própria, com recurso que pode chegar até R$ 20 mil. Porque o aluguel a pessoa já paga, então pagar a prestação vai ser muito melhor e mais barato do que o aluguel”, explicou o governador Jorginho Mello.

O governador lembra ainda que além de atender as demandas de habitação o programa vai movimentar a economia de Santa Catarina com criação de postos de trabalho. “Temos uma projeção de fomentar o setor da construção civil e ainda gerar mais de 64 mil empregos trazendo tanto desenvolvimento econômico quanto social”, salientou.

A secretária Maria Helena Zimmermann comenta que hoje 60% do déficit habitacional de Santa Catarina são de pessoas que têm gasto excessivo de aluguel. “Comprometendo mais de 30% da renda mensal com essa despesa, fica difícil guardar o dinheiro necessário para a entrada do financiamento e realizar o sonho da casa própria, mas agora em Santa Catarina isso será possível. Agora o governo Jorginho Mello traz dignidade e cidadania em um programa habitacional que há muitos anos não era feito no nosso estado”, avaliou a secretária.

 

Dois modelos previstos para o acesso à casa própria

No acesso à casa própria o Programa prevê dois modelos. Os municípios com até 10.000 habitantes, ou seja, 162 cidades de Santa Catarina vão receber recursos via convênio simplificado para a construção de unidades habitacionais para famílias com renda de até dois salários mínimos. Serão 12 casas por município no valor de R$ 90 mil cada e como contrapartida a prefeitura deve ofertar o terreno para a construção.

Já para os municípios com mais de 10 mil habitantes, ou seja, 133 cidades, os catarinenses interessados em adquirir a casa própria vão receber um subsídio de até R$ 20 mil em recursos do Governo do Estado para custear a entrada do financiamento. Nesse caso podem ser beneficiadas famílias que ganham até R$ 8 mil.

Prefeitura de São Joaquim entrega 15 unidades habitacionais

O Conjunto Habitacional localizado no Bairro Nossa Senhora Aparecida, de São Joaquim, foi palco de um momento histórico para a comunidade local: a entrega de 15 unidades habitacionais do Programa Habitacional Estadual – SC Mais Moradia.

As casas, construídas com recursos do Governo do Estado de Santa Catarina, somando um investimento de R$ 1.050.000,00, representam uma conquista significativa para o município e seus moradores, reafirmando o compromisso com o bem-estar e a qualidade de vida das famílias beneficiadas.

Há câmeras que nem foram instaladas e outra que não estão funcionando

O presidente do PRD, Márcio Almeida está cuidando da transição na área do Diretran e, segundo o vereador eleito Jonata Mendes, há muitas câmeras de videomonitoramento em Lages que nem foram instaladas e outras instaladas que nem estão funcionando.

Contatou também que há veículos do Diretran que, ao invés de estar a serviço deste órgão, está transportando pessoal do Mercado Público.

Como é Marcio que está fazendo esta transição, não será surpresa que seja ele o escolhido para diretor de trânsito posteriormente.

Futura secretária diz que o setor da saúde está com uma defasagem de 200 funcionários

Segundo a futura secretária da Saúde de Lages, Suzana Zen, o setor está com uma defasagem de mais de 200 funcionários. A equipe de transição já está fazendo levantamento dos contratos e a prefeita eleita, Carmen Zanotto já está agilizando em Brasília, mais recursos para o município, nesta área.

Pelo que ela está divulgando, muita coisa irá mudar no atendimento, especialmente das unidades de saúde. Por exemplo, as consultas serão feitas por ordem de chegada e não mais com a distribuição de fichas.

Ela tem bastante conhecimento da área, pois estava atuando como responsável pela Regional da Saúde.

Ainda bem que o Papai Noel não foi cancelado!

As apresentações artísticas foram suspensas no Natal Felicidade, sendo assim todas as apresentações da escola foram canceladas. Este ano, o Natal contará apenas com atividades lúdicas.  As devolutivas dos professores serão no espaço cultural. Nos dias 17/12 – 18/12 e 19/12.
” É um total desrespeito com as crianças que se dedicam o ano inteiro pra apenas uma apresentação no fim do ano, e esse ano por mudanças políticas acharam por bem cancelar “

Triste fim de Policarpo Quaresma

O final desta administração me faz lembrar do clássico da literatura brasileira, o livro “triste fim de policarpo Quaresma!”, de Lima Barreto.  O nosso Policarpo, por amor a esta terra que o acolheu, fez um esforço enorme, durante seus dois mandatos a fazer dela uma cidade melhor.

No livro, Policarpo entende que o caminho para o enriquecimento do país é a agricultura. Faz uma enorme plantação mais é traído pelas saúvas. No nosso caso, o caminho para melhorar a cidade é derramar asfalto por suas inúmeras vias que se estendem pelos mais de 70 bairros adentro. Mas é traído pelas empreiteiras que assumem mais compromissos que podem acabam por não fazer nada ou fazer muito pouco, frustrando sua intenção de transformar-se no gestor que mais pavimentou ruas na cidade. Os buracos continuam nas calçadas esperando espaço para entrar.

Para convencer seu povo decide adotar a máxima do ministro de propaganda da Alemanha nazista, Joseph Goebbels: “Uma mentira dita mil vezes torna-se verdade”. Manda que se publique em todas as plataformas aliadas que asfaltou 400 ruas. Numa extensão de 100 quilômetros. Mas, mesmo com todo o esforço empreendido, Policarpo acaba preso e assim termina uma patriótica trajetória, decepcionado quando enxerga a verdadeira fase da política e os novos tempos que vivemos, onde até mesmo um político de renome e de “muito trabalho prestado” não escapa da mira da justiça.

Este final dos oito anos da administração de Policarpo é de causar tristeza pelo abandono com que a cidade foi deixada. A maioria dos seus companheiros de jornada o abandonaram antes do fim, com exceção de uns poucos fieis soldados do partido, como o secretário João Alberto Duarte que resistiram até o fim, mesmo que se esquivando da imprensa.

Tribunal do Júri de Lages condena homem que ateou fogo na casa com a esposa dentro

Na madrugada de 5 de agosto do ano passado, um homem incendiou a casa com a esposa dentro, no bairro Universitário, em Lages, e saiu caminhando pela avenida Belizário Ramos. Uma câmera de videomonitoramento flagrou o momento em que ele jogou gasolina no imóvel e ateou fogo. Vizinhos arrombaram a porta e conseguiram salvar a mulher, que passou dias hospitalizada por ter inalado bastante fumaça. 

O homem foi denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) por cometer um crime doloso contra a vida e se sentou no banco dos réus nesta quinta-feira (5/12). Ele foi julgado sob a acusação de tentativa de homicídio com quatro qualificadoras: motivo torpe, afinal o crime ocorreu após uma discussão por ciúmes; feminicídio; emprego de fogo; e recurso que dificultou a defesa da vítima. 

O Promotor de Justiça Fabrício Nunes conduziu a acusação, apresentando as provas dos autos e defendendo a vida. “Este crime não foi um simples ato impulsivo. Ele agiu de forma premeditada e cruel, colocando a vida de sua própria companheira em risco extremo”, disse o membro do MPSC. 

Após ouvirem os depoimentos das testemunhas, o interrogatório do réu e os debates entre a acusação e a defesa, os jurados decidiram acolher integralmente a denúncia, e o homem foi condenado a 16 anos, dois meses e 14 dias de reclusão em regime inicial fechado. Ele foi reconduzido ao presídio assim que a sessão do Tribunal do Júri terminou e não poderá recorrer em liberdade. 

“A decisão dos jurados reforça que a sociedade não tolera a violência contra as mulheres e exige que os responsáveis por esses atos sejam punidos com rigor”, conclui o Promotor de Justiça Fabrício Nunes. 

Vale lembrar que o fato aconteceu antes do sancionamento da Lei n. 14.994, que tornou o feminicídio um crime autônomo. Como a lei não retroage, o homem foi denunciado com base no dispositivo que ainda via o feminicídio como uma qualificadora do homicídio.