Bairro Guarujá contará com 11 ruas asfaltadas neste pacote do programa Minha Rua Melhor

A rua Dias Velho, no bairro Guarujá, será asfaltada. A ordem de serviço foi entregue esta semana.

O bairro Guarujá é o maior da cidade em extensão territorial e aparece, ao lado do bairro Santa Helena, como um dos maiores em índice habitacional, com 19 mil habitantes em 4.800 residências.

“O Guarujá ficou mais de 20 anos sem receber praticamente nada de investimentos públicos em infraestrutura. Somente nesta gestão, o Guarujá já teve melhorias e inovações em 11 ruas. Temos um total de 104 ruas no bairro e a pavimentação propicia uma vida com maior bem estar e valorização do imóvel. O bairro é responsável por bons resultados econômicos em Lages, com suas dezenas e dezenas de estabelecimentos comerciais”, comemora o presidente da Associação de Moradores, Luis Carlos Alves Borges, acompanhado da vice-presidente da Associação, Rita de Cássia Athayde Silveira.

Vereador esclarece a respeito do projeto que regulamenta o comércio ambulante

Por Jair Junior

Desde os primeiros dias de legislatura em 2017 eu renunciei ao status de vereador de situação e me declarei assumidamente como membro de uma corrente de fiscalização. Votei 14 vezes sozinho contra o governo no primeiro ano de legislatura.

De forma gradual, outros vereadores começaram a nos acompanhar no posicionamento. Bruno Hartmann, Amarildo Farias, Osni Freitas e depois Ivanildo Pereira perceberam que esse governo exigia o contraditório. Recentemente Thiago Oliveira, Maurício Batalha, Luiz Marin e Lucas Neves, por estar chegando perto da eleição ou não, decidiram não votar mais de acordo com o que queria o prefeito.

Embora tenha sido considerado, jamais me declarei como oposição, porque não tentava procurar erro no governo e acreditava que poderia, bem no fundo, haver boa intensão nas ações do Executivo.
Eu discordei veementemente, mas compreendo o fato de que o prefeito aumentou o IPTU. Afinal o município perdia arrecadação e as dívidas eram gigantes. Haviam formas mais inteligentes de corrigir isso, mas não podia exigir tanto intelecto assim daquele senhor em campanha que jurou ter experiência em gestão.
Fui contrário de forma ferrenha, mas entendo que o prefeito prometeu asfaltar ruas e não havia outra forma de fazer senão contraindo empréstimo para isso. Não da pra exigir inovação de quem faz política desde o século passado de forma igual.
Votei contrário diversas vezes no Parlamento, sempre estudando de forma aprofundada e com base em argumentos. Mas entendendo que foram eleitos de forma democrática e representam o Estado, respeitei o governo.

Dessa vez não respeito. Não há argumentos para reprimir o livre mercado. A Lei do Comércio Ambulante encaminhada a Câmara de Vereadores é um completo absurdo. É uma lei cruel.

Se você não leu, vou lhe resumir alguns pontos:

A lei proíbe a venda de morangos e qualquer fruta ou verdura; proíbe a venda de pano de prato e qualquer utensílio de cama, mesa e banho; proíbe qualquer comércio na sinaleira; restringe a quantos Food Trucks a Prefeitura achar necessário, e não quantos o mercado regular e decidido tudo através de sorteio; limita o horário de funcionamento até no máximo 1h da manhã e excepcionalmente em eventos até 5h no máximo; proíbe o comércio de churrasquinho; proíbe mesas e cadeiras em Food Trucks; proíbe a venda de acessórios de carros, relógios e óculos; proíbe venda de roupas (sabe aquele seu amigo que traz roupa de São Paulo pra revender?); proíbe malabares até mesmo se for feito de forma gratuita, proíbe comércios ambulantes esporádicos (como o sorvete com casca de churros que as vezes estaciona em Lages); em resumo, proíbe quase tudo.
Não me venham com o argumento ignorante de que “comércio físico paga muito imposto por isso temos que acabar com ambulante”. Ninguém quer que o comércio ambulante tenha isenção. Ele poderá pagar alvará, abrir MEI e pagar os impostos devidos, tal qual qualquer comércio. Aliás, essa é a reivindicação da classe (sim, pagar imposto como comércio físico).

Agora se você acha que devemos limitar o comércio ambulante porque ele tira o mercado do comércio físico, você precisa estudar um pouco mais de economia e entender os malefícios para todo mercado por essa desregulação.

Para desenhar:

João, dono de um Food Truck, compra o pão de uma padaria pequena de propriedade de Maira. Fechando seu estabelecimento, João deixa de comprar pão, e em virtude disso, Maira já não compra mais tanta farinha no Myatã, fazendo com que Antônio, acionista do Myatã, deixe de gastar o lucro jogando cacheta no Clube 14. Maira que não gosta de comer em food truck, decide também não ir mais com tanta frequência na hamburgueria física de Juliano, afinal seu lucro diminuiu. Tudo bem que Samuel, que só comia no Food Truck se obriga a comer na hamburgueria física, mas também deixa de comer quando é demitida do Myatã, que está vendendo menos farinha. O dinheiro gira menos, João e Samuel estão desempregados e até mesmo Maira, Juliano e Antônio são atingidos. Todo o mercado perde.
Não há a mínima condição de ser favorável a este absurdo. Isso é mais do que uma posição política contrária. O que o governo tenta fazer com essa lei é mau-caratismo. Claramente há uma tentativa de beneficiar alguém.
Não se trata mais de uma briga de situação contra fiscalização. É uma discussão de quem pensa por Lages contra quem defende um grupinho organizado que se acha dono de Lages e sempre fez lobby na política.
Além de tudo, mostraram não ter o mínimo de arrumação intracromossomial específica (ausência de inteligência mínima) com essa ideia de lei. Serei contra, lutarei contra, e brigarei com quem for necessário para que essa malvadeza não prospere.

Movimento Fiscaliza vem com a missão de denunciar e fiscalizar o atendimento a saúde em Lages

Criado a partir da última manifestação contra a mudança do atendimento infantil do Hospital Serra do Bem para a UPA 24h o Movimento Fiscaliza já está atuando em Lages e dele fazem parte estudantes de direito, enfermeiros, mães e avós. Estas pessoas que o integram estiveram no ato de protesto em frente ao Hospital Infantil, foram posteriormente até a 14ª Promotoria do Ministério Público e foi ali que decidiu-se pela criação do movimento, com o objetivo de cobrar e fiscalizar o atendimento à saúde em Lages, de forma a torná-lo mais humanizado.

E neste meio tempo já foram levados ao Ministério Público várias denúncias documentadas que vão muito além da questão infantil. Cobra, por exemplo, cirurgias eletivas atrasadas, falta de atendimentos para os altistas e inúmeras outras questões negligenciadas pela estrutura pública. Muitas destas mães que integram o movimento também dão testemunhos de atendimentos negados ou problemas de acesso ao sistema.

Observam as lideranças que o movimento está buscando agora uma série de demandas, que vão desde o processo seletivo, às contratações da área, os motivos da falta de profissionais, especialmente médicos, e não apenas no âmbito do município, mas também no estado. Caso do Hospital Tereza Ramos. O argumento destas pessoas que compõem o movimento é de que as ouvidorias, tanto da prefeitura como do governo do estado não funcionam. E, sempre que a prefeitura é chamada para apresentar informações no Ministério Público apresenta números e situações que não fecham com a realidade.

E é justamente isso que o Movimento Fiscaliza irá fazer: confrontar estes dados. Acho extremamente importante que a comunidade se organize e representem estas pessoas que isoladamente não têm voz e muitas vezes desconhecem os acesso ou canais que possam levar suas reclamações até aos responsáveis. E quanto chegam, como são situações isoladas, acabam sendo ignoradas. O que o movimento Fiscaliza quer é respostas. A grande verdade é que, quem deveria representar a comunidade, que seriamos vereadores, hoje já não representam ninguém a não ser eles mesmos e atendem unicamente seus interesses.

Doze prefeitos da região poderão ir à reeleição

A grande maioria dos prefeitos da região deverá ir à reeleição. Pelo menos 10 dos 18 já confirmaram a intenção, dois outros estão em dúvida e há ainda um 13ª, que tendo assumido na ausência do titular, também poderia concorrer. Este último seria Tadeu Martins (PSD), de Campo Belo do Sul, que assumiu como prefeito na morte do titular (Padre Edilson de Souza (MDB)), teria tido apenas um mandato como prefeito, podendo se candidatar para mais um mandato a prefeito.

Foi assim com o ex-prefeito Renatinho, que como vice acabou assumindo na renúncia de Raimundo Colombo, cumprindo o mandato até o final e depois foi às runas e conseguiu eleger-se.

Os que podem concorrer à reeleição são: Serginho Rodrigues (PTB), Bom Jardim da Serra; Ademilson Conrado (PP), de Cerro Negro; Fernanda Córdova (PL), de Palmeira; Giovani Nunes (PSDB), de São Joaquim; João Cidinei da Silva (PL), de Anita Garibaldi; Paulinho Farias (PT), de Ponte Alta: Evandro Frigo Pereira (PP), de Urupema; Tito Freitas (PP) em Capão Alto; Antônio Zilli (PSDB) de Urubici e Tiago Costa (que elegeu-se pelo PSB, mas hoje está filiado ao PL), de Rio Rufino. Interessante é que destes 10 prefeitos, três estão em igual posição: tanto Paulinho de Ponte Alta, quanto Antônio Zilli de Urubici, como o Tito Freitas de Capão alto, se reeleitos, irão para o quarto mandato, visto que já cumpriram dois anteriormente.  Dois outros prefeitos; Antônio Ceron (PSD) de Lages e Celso Rogério Ribeiro (PP) de Correia Pinto poderiam integrar o grupo dos que tentariam a reeleição, mas ambos ainda não deram um posicionamento final.

Apenas quatro prefeitos estão cumprindo até o final de 2020 seu segundo mandato: Flávio Netto (MDB), de Painel; Luiz Carlos Xavier, Tio Ligas que se elegeu pela primeira vez pelo PDT e pelo PSD no segundo, em Otacílio Costa; Arno Marian, eleito pelo DEM no primeiro mandato e no segundo elegendo-se pelo PSD, em São José Cerrito e Luiz Schmuller (MDB), em Bocaina do Sul. Nestes municípios, com certeza haverá mudanças na prefeitura. Também acredito que está neste rol, Bom Retiro, Embora o prefeito afastado Vilmar Neckel (PP) esteja em seu primeiro mandato, tem muito processo e até condenações que devem impedir que vá novamente às urnas

Manutenção do sistema da Celesc ganha reforço para ganhar tempo

A Celesc e a UFSC uniram esforços para resolver um desafio na operação e manutenção do sistema elétrico: a instalação de transformadores em espaços confinados, já que esses equipamentos podem chegar a três toneladas e dois metros de altura, o que dificulta seu transporte e manobra. Ao todo, 22 pesquisadores da Universidade e cinco técnicos da distribuidora vão desenvolver o protótipo de uma plataforma robotizada para transportar transformadores em locais de difícil acesso.

“Atualmente, tal manobra exige a participação de seis técnicos e demanda cerca de cinco horas para ser concluída. A expectativa é de que, com a plataforma robótica, automotora e reconfigurável, além de mais seguro, esse processo envolva um número menor de profissionais e reduza seu tempo em até 50%”, relata Roberto Kinceler, engenheiro da Celesc

Esta é a sétima ambulância adquirida pela prefeitura

Foto: Nathalia Lima

O problema não pode ser falta de ambulância. Nesta segunda-feira foi exibida a mais recente aquisição da Secretaria da Saúde. A sétima, segundo Odila Waldrich. Ouvi dizer mesmo que não falta ambulância, o que estava faltando era motorista!

“E não só ambulâncias, mas a frota de carros da secretaria também foi renovada durante esses três anos de administração”, disse ela.

“É praticamente uma ambulância por semestre. Temos que renovar sempre a frota para atender bem a comunidade”, disse o prefeito em exercício, Juliano Polese.