Os prefeitos da região fizeram uma reunião de emergência para discutirem medidas diante da situação caótica dos municípios.
Fotos:Oneris Lopes
Até da queda no repasse do Fundo de Participação dos Municípios o governo do estado também determinou o corte do repasse dos convênios.
Os prefeitos decidiram:
Nãoreadmitir oscomissionados que se exoneraram para concorrer a cargo eletivo.
Exoneração de contratados e comissionados.
Não prorrogação de contratos por prazo determinado.
Proibição de horas-extras e reorganização do transporte escolar como forma de diminuir a quilometragem percorrida.
Os prefeitos pretendem também determinar a suspensão de todas as obras que não poderão ser pagas até o final deste ano e estudam a possibilidade de diminuição de carga-horária de atendimento ao público, como forma de impactar sobre despesas como água, luz, telefone, material de expediente e vale-transporte de servidores.
“Caminhamos para manter apenas os serviços essenciais como coleta de lixo, saúde e educação. Do contrário, nenhum dos 18 prefeitos da região conseguirá fechar o exercício financeiro de 2012. Não por culpa das administrações, mas pelas constantes quedas de arrecadação como Fundo de Participação dos Municípios – FPM – e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS -, que vem despencando a cada mês”, aponta Luiz Paulo Farias.