Ceron diz que se fosse vender o terreno da Sinotruk não se obteria mais do que R$ 4 milhões

O prefeito Antônio Ceron chamou a imprensa na sexta-feira para fazer um balanço das atividades neste segundo ano de administração que se finda. A partir desta segunda–feira a prefeitura entra em férias coletivas, só retornando em janeiro.

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Uma das questões abordadas pelo prefeito foi a reunião mantida nesta semana com alguns setores do governo, como a secretaria da Fazenda e a direção da SCPar para tratar da questão do terreno da Sinotruk. O projeto iniciou com a melhor das intenções mas acabou não prosperando. Dele só restou um terreno e uma conta a pagar. Foi firmado um convênio com a prefeitura num total de R$ 15 milhões incluindo a compra do terreno e a terraplenagem.

 

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Na realidade não foi concretizada a terraplenagem, mas foram investidos ai R$ 6 milhões através da SCPar, que atualizados chega a R$ 10 milhões, e que no compromisso aprovado pela Câmara de Vereadores, a prefeitura iria pagar este valor em 96 parcelas (cerca de R$ 100 mil/mês) a serem descontadas do repasse do ICMS ao município.

 

“Se colocar uma faixa para vender o terreno hoje, eu duvido que consiga vender por mais do que R$ 4 milhões”, observou o prefeito. Obviamente que esta questão terá de ser tratado com o novo governo do comandante Moises, porque no que toca a prefeitura, não há qualquer perspectiva com relação a utilização aquele terreno.

 

“É uma incógnita, porque até um mês atrás, nós trabalhávamos com a possibilidade da SCpar assumir a dívida, num jogo contábil entre a SCPar e o governo do estado e o terreno ficaria para este último e o governo capitalizaria a Epagri com aquele patrimônio”, contou Ceron.

A negociação não prosperou porque em fim de governo a tendência é protelar deixando para que o próximo administrador resolva. Para Ceron, será preciso reunir a comunidade para saber o que fazer agora que a prefeitura terá então de pagar.

 

O prefeito vai aguardar até fevereiro quando então tentará negociar com o novo governo do comandante Moisés. As primeiras demandas que deverá levar a Carlos Moisés será a renovação do convênio para manutenção da emergência do hospital Nossa Senhora dos Prazeres que acontece a cada início de ano. A segunda, é a colocação em funcionamento da nova ala do Tereza Ramos. O caso do terreno, portanto, terá de esperar.

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