Batalha: “Minha posição é de total independência”

“Votei no Gerson porque eu tinha um acordo com ele ainda de 2017 quando nós entramos na Câmara para as votações. Eu tenho palavra! Os cargos que tinha na Câmara foram em virtude do espaço que ocupava (2º secretário), assim como o vereador Bruno teve indicações, como o Amarildo e mesmo o Chagas”.

mauricioBatalha.jpg

Foi assim que justificou o vereador Maurício Batalha (PPS) já que foi o único da bancada da oposição a voltar em Gerson dos Santos (PSD) para a presidência da casa.

Ele lembrou que mantém uma postura de oposição independente e, em várias ocasiões votou contra o governo, mesmo em caso em que 15 vereadores estiveram o favor da matéria. Por exemplo, partiu dele as críticas mais contundentes a respeito desta edição do Natal Felicidades. “Minha posição é de total independência. Em nenhuma vez o Gerson me pediu para vota em A,B ou C em virtude de qualquer acordo”, diz Maurício acrescentando que o único compromisso que tem com ele é de ser equilibrado e sereno diante das decisões.

No caso do Gerson “eu dei minha palavra. No mesmo dia da votação eu falei com ele à tarde e disse que nós iríamos perder, mas mesmo assim eu mantive a palavra, inclusive com chance de eu ser o presidente (se Gerson desistisse seria ele a disputar a presidência) ”. Conta que não tinha sequer espaço na chapa de Gerson e só a compôs porque alguns vereadores que haviam se comprometido com ele acabaram retirando o nome no último dia.

Deixa claro que não tem compromisso com Ceron e não integra a base do governo. Muitas pessoas cobram do vereador Maurício uma oposição mais ferrenha e agora ele resolveu explicar porque age assim de forma mais moderada: “em 2015 quando o vereador Marcius Machado foi cassado, eu era o segundo na linha de sucessão (Rodrigo Silva (DEM) era o primeiro suplente) e o compromisso do MDB era para que eu assumisse. Três pessoas (duas do MDB) fizeram uma reunião e decidiram que eu não iria assumir. Neste momento então eu vi que não havia compromisso político comigo. Nunca reclamei a respeito, mas também me senti descompromissado. Mesmo assim, trabalhei para que as contas da prefeitura fossem aprovadas (pois havia algumas restrições) ”, sustenta Maurício.

Quanto a informação de que o seu nome tenha sido sugerido para líder do governo na Câmara na hipótese de Gerson não querer mesmo permanecer na função, Batalha diz que “já foi convidado para secretário da Saúde, para procurador do município, só não para ministro”, ironizou Maurício, observando que mesmo que tivesse o convite para ser líder do governo ele não aceitaria embora lhe deixasse muito honrado, mas não seria o momento pois o partido (PSD) tem vereadores mais leais e mais comprometidos com o paço. Observa que nunca houve convite neste sentido.

Independente disso, faz questão de dizer que se dá muito bem com o grupo da situação e também com o grupo de oposição.

Deixe um comentário