Vereador quer saber a respeito da desafetação da praça da Av. D. Pedro II

O vereador Jean Pierre Ezequiel (PSD) apresentou requerimento na Câmara dirigido ao promotor Antônio Brigatti Nascimento solicitando informações acerca da liberação ou doação do terreno de uma praça ao Sesc, na avenida D. Pedro II.

 

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Quer saber se há alguma solicitação ou projeto para a doação do terreno. Isso porque, em 28 de julho de 2016 foi realizada uma audiência Pública para desafetação da área de 3.954m2 “pertencente ao município de Lages situada na Avenida Dom Pedro II (em frente à Rodoviária Municipal), a fim de que o terreno possa ser doado ao Sesc para construção de uma nova escola de educação infantil e ensino fundamental”.

 

Até hoje isso não foi viabilizado mesmo sendo de fundamental importância a abertura de novas vagas na educação infantil. Para que o Sesc possa executar seu projeto de construção é preciso ter a posse do terreno. Com essa nova unidade, cujo investimento atingiria quase R$ 60 milhões, o Sesc poderá passar a oferecer, em média, mil vagas, sendo que desse total 20% será disponibilizado gratuitamente ao município.

 

O vereador Jean disse que conheceu, em Itajaí a estrutura que será construída também em Lages, é ficou deslumbrado com o que viu. Já há algum tempo ele vem tratando do assunto e constatou que ocorreu um entrave por se tratar de área verde, por isso que está agora pedindo informação do Ministério Público.

 

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“Assim, as informações solicitadas são de enorme importância tendo em vista que a matéria recebeu aprovação da Câmara de Vereadores e cabe ao poder público, dar os encaminhamentos necessários de modo a permitir que o projeto seja concluído e a área efetivamente venha ser utilizada pela instituição”, justificou o vereador.

 

Ele foi buscar esta informação junto à procuradoria porque há quem afirme que a doação já foi formalizada ainda com o promotor anterior Renée Braga. Na discussão do assunto, na sessão de segunda-feira, o vereador Luiz Marin também reforçou a fala de Jean Pierre sobre o caso das indenizações das famílias retiradas do espaço onde foi executada a retificação do Rio Carahá, na administração Renatinho, em 2004.

 

“Há 16 anos estas famílias estão aguardando a conclusão do processo de indenização que está travado na Seplam”, pontuou Marin. 

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