Hoje pela manhã, o prefeito Elizeu Mattos se reuniu com os vereadores e informou que estava vetando o decreto legislativo que concede 11,28% de reajuste aos vereadores.
Após uma conversa franca entre os participantes da reunião e, diante do momento de recessão nacional, e da queda de arrecadação por parte do município, chegaram ao entendimento que a medida mais racional neste momento seria o VETO TOTAL do projeto 011/2016.
Significa dizer que o reajuste não tem para ninguém, nem para os servidores da Câmara.
O veto será encaminhado para a Câmara, e já na sessão de segunda-feira, será votado.
Já têm muitos vereadores que votaram a favor do aumento se manifestando a favor da manutenção do veto.
O vereador Pastor Mendes confessou que se tivessa na sessão, terça-feira teria votado a favor do reajuste, mas depois reconheceu que não condiz com o momento em que vivemos.
Explicou que sí faltou a sessão porque realmente estava com problema de saúde: "Estive das 9h até passado das 11h, no Pronto Socorro, fiz todos os exames e o médico me disse que se não tivesse procurado atendimento, corria o risco de sofrer um enfarto. Tanto que fui medicado e fui para casa. Devido ao efeito da medicação eu dormi até passado das 19 horas", explicou ele. A seu fator também está o fato de que a emenda (que gerou toda a confusão) foi apresentada na Cãmara durante aquela mesma tarde.
Mas garante: "na segunda-feira eu vou votar pela manutenção do veto do prefeito".