Para que a infraestrutura de transportes de Santa Catarina seja capaz de atender as demandas da indústria, será preciso investir R$ 57 bilhões entre 2026 e 2029 em obras já mapeadas. A estimativa é da Agenda Estratégica para Infraestrutura e Transporte lançada nesta terça-feira (2) pela Federação das Indústrias (FIESC), que traz um levantamento sobre as necessidades de cada modal de transporte e elenca as obras prioritárias para a entidade industrial. O documento aponta ainda que 75% dos investimentos devem vir da iniciativa privada.
Para o presidente da FIESC, Gilberto Seleme, o montante necessário representa um desafio, diante da escassez de recursos e da falta de previsibilidade orçamentária, especialmente nos projetos que dependem de recursos da União.
“Precisamos fazer um grande esforço e unir toda a sociedade catarinense, as entidades empresariais, o executivo e nossos parlamentares para uma grande mobilização em prol da melhoria da nossa infraestrutura. Esse é um tema estratégico, que hoje afeta negativamente todos os setores econômicos, comprometendo a competitividade do estado, a geração de emprego e renda e o desenvolvimento socioeconômico catarinense”, afirmou.
Investimentos
As rodovias vão demandar a maior parte dos R$ 57 bilhões necessários até 2029. A expectativa é de que sejam necessários R$ 40,2 bilhões em investimentos nas estradas que cortam o estado. Confira a necessidade de investimentos por modal:
| Rodoviário | R$ 40,2 bilhões |
| Ferroviário | R$ 9,9 bilhões |
| Aquaviário | R$ 4,89 bilhões |
| Dutoviário | R$ 873,1 milhões |
| Aeroviário | R$ 991,9 milhões |
Obras prioritárias
No documento, a FIESC detalha também quais são as prioridades na visão da entidade. Para a Federação, a conclusão das obras de duplicação das rodovias BR-470 e BR-280 estão entre as mais urgentes e relevantes. A manutenção de rodovias federais, a adequação de capacidade das BRs 282 e 163 e ainda a conclusão da BR 285 estão entre os destaques. Para a FIESC a previsibilidade dos recursos para uma boa gestão das obras é fundamental para garantir o cumprimento de prazos.
Considerando os portos, os investimentos prioritários são a 2ª etapa da bacia de evolução e canal de acesso ao complexo portuário de Itajaí, a recuperação e ampliação dos molhes de Imbituba e o aprofundamento do canal de acesso à Baía da Babitonga (PPP).
Durante o lançamento, a FIESC apresentou ainda a atualização do estudo sobre a repactuação do contrato de concessão da BR-101 Norte, elaborado pelo engenheiro de tráfego e consultor Lucas Trindade. Também no evento, o subsecretário Ivan Amaral, da Secretaria de Portos, Aeroporto e Ferrovias, apresentou as perspectivas do modal ferroviário. A tecnologia do pedágio free flow também foi apresentada pelo especialista David Niño.
Vejam a coincidência, esse é o valor que deu de prejuízo nos correios esse ano.
Faz o L
Ta sonhando de novo. Volta para a realidade rapaz. Vocês adoram distorcer os fatos a bel prazer. É claro que Jorginho não terá dinheiro para fazer investimentos até 2029.