O Instituto Rumo acabou de lançar um dos melhores editais de aporte em leis de incentivo, para a retomada da operação da linha férrea. O edital abrange somente estados e cidades de atuação da Rumo Logística, Lages está contemplada. A suspensão das atividades é temporária e não definitiva, afinal eles detém ainda a concessão da via.
O mapa abaixo mostra que o histórico não é nada favorável a indicação de reativação do trecho. Observe que antes da enchente a maior parte dos trechos já estava desativado.
https://file.pizza/download/4pbq5frr
Segue imagem correta:
https://ibb.co/sdqR4R7n
Colocar nesse mapa ferrovias abandonadas e sabotadas desde o FHC é muita cara de pau de Brasília! Coloquem o tracado da eterna é mil vezes projetada Ferrovia do Frango para remarcar bem que se trata de mapa da fantasia de uma vez
Na verdade em amarelo fui eu quem coloquei os trechos que foram abandonados, no mapa original elas constam como “em operação” ainda que estejam impraticáveis como a ferrovia do contestado.
Fizeste bem Antonio!
Sempre suspeitei que ALL, RUMO sao empresas de fachada, instrumentos de guerra nao convencional, cuja missão vinda governos estrangeiros é justamente essa, a de “erradicar” todas as linhas, impedir novas…assim se vence o Brasil por dentro, por isso ele nunca ocupará o seu lugar no jogo internacional, apesar de seu porte e recursos iguais aos dos EUA, Russia e China: sem um disparo. Pelo menos o verbo agora é “desativar”.
Na verdade ela investe onde há lucro, São Paulo, por exemplo, antecipou a renovação da malha e ela está trabalhando forte por lá, nosso grande problema é que temos uma ferrovia de modal métrico e que agora está com trechos completamente comprometidos, a concessão se encerra em 2027 e é bem obvio que ela não vai arcar a reconstrução desses trechos antigos sozinha e sem garantia de renovação para 2027. Alguns vão questionar que não houve manutenção, porém esse trecho estava operando e tinha manutenção, é diferente da ferrovia do contestado que foi simplesmente deixada de lado, aqui o problema é que ela precisa ser reconstruída em alguns pontos e é obvio que não vai arcar sozinha. O que precisaria acontecer agora é ou a concessionária devolver o trecho ou que houvesse uma antecipação de concessão com contratos diferentes daqueles feitos lá atrás. O governo do estado deveria já ter iniciado conversas com o estado vizinho que já está trabalhando nisso desde junho do ano passado e não querem renovação com a Rumo devido ao abandono de vários trechos, porém me parece que não há outros interessados então a situação é complexa.
Basta ver onde “se permite” ferrovia: é onde há exportacao e onde se atende interesse estrangeiro, geralmente commodities sem valor agregado.