O deputado Mário Motta (PSD) criticou o ritmo de execução de obras de adaptação da rede elétrica das escolas para a instalação, entre outros equipamentos, de aparelhos de ar condicionado na sessão de quarta-feira (19) da Alesc.
Ele lembrou informação divulgada pelo governo do estado sobre a realidade das escolas em março de 2023, quando havia “R$ 49 mi em equipamentos educativos sem uso, porque 700 escolas não possuíam infraestrutura elétrica adequada para os aparelhos”.
O deputado ponderou que ainda em março de 2023, a Secretaria de Estado da Educação (SED), em resposta a questionamento que fez, informou a existência de R$ 13 mi para laudos técnicos e elaboração de projetos para 670 escolas, além da criação de layouts arquitetônicos para outras 282 unidades.
Segundo Motta, apenas 33% dos R$ 13 mi foram convertidos em ordens de serviços para execução dos projetos.
“Mais de 450 escolas ficaram de fora. Por que não houve o aproveitamento integral dos recursos?”, questionou Motta, acrescentando que em julho de 2023 a demanda foi reavaliada pela SED, que separou R$ 5 mi para levantamento e diagnóstico da estrutura física de 388 escolas. “Menos de 60% desse valor foi consumido pelos serviços. Como justificar a baixa execução?”, insistiu.No caso da parceria entre a Celesc, a Acafe e a SED para a elaboração de projetos de modernização da rede elétrica das escolas, o parlamentar lamentou que não se conheça os números atualizados.