O Plano Aeroviário de Santa Catarina (PAESC) foi entregue oficialmente pela Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF) ao governador Jorginho Mello, nesta segunda-feira, 4/11, na sede da Facisc. O documento define metas de desenvolvimento e planejamento da Rede Estadual de Aeroportos para curto, médio e longo prazos (até o ano de 2044). Neste período a estimativa é de que o Governo de Santa Catarina tenha que investir mais de R$ 254 milhões para realizar obras e serviços recomendados para os aeroportos da rede estadual.
“Santa Catarina vai voar ainda mais alto com um planejamento pros próximos 20 anos. Vamos reforçar nossa aviação comercial, nosso turismo, os voos regionais e fortalecer ainda mais a nossa economia, que já é uma das mais sólidas e competitivas do País”, projeta o governador Jorginho Mello.
De acordo com o senador e ex-secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), Beto Martins, o Paesc é um documento fundamental que indica metas de desenvolvimento e orientará os investimentos a serem feitos nos aeroportos. “É um planejamento de 20 anos que demonstra que o governador Jorginho Mello trata o assunto como um tema de política de estado e não apenas como um projeto de governo”, comenta.
O atual secretário da SPAF, Ivan Amaral, explica que além desse planejamento, o estudo deverá ser revisado a cada cinco anos. “Isso traz as atualizações e garante que o Estado fique alinhado com as necessidades e mudanças do mercado aeroviário”, afirma.
Destaco algumas informações relevantes sobre o aeroporto de Lages que encontrei na versão 1.1 do documento:
Piso: PCN 17/F/C/Y/U
O Aeroporto de Lages foi inserido na rede estadual em função de sua condição de capital regional e do alto potencial gerador de viagens do município, que apresentou, também, o seu índice socioeconômico classificado como “Médio”. Considera-se, ainda, que o aeroporto atendeu ao tráfego da aviação regional regular até a construção do Aeroporto da Serra Catarinense, no município de Correia Pinto, a menos de 20 km de
distância, que começou a absorver o tráfego regular em janeiro de 2022. A infraestrutura do Aeroporto de Lages passou, então, a ser utilizada somente por aeronaves da aviação geral, que se consolida no aeroporto, especialmente, pela localização mais próxima do centro urbano e pela qualidade da infraestrutura disponível. Dessa forma, quanto a sua função na Rede Estadual de Aeroportos, o aeroporto foi classificado como Local e
deverá ter sua infraestrutura desenvolvida para o segmento da aviação geral para os três horizontes de planejamento. A pontuação do aeroporto nas análises de diagnóstico da sua infraestrutura classificou-o no intervalo equivalente a infraestrutura compatível com operações regidas sob o RBAC nº 135, com aeronaves Cessna Grand Caravan, além de aeronaves de aviação geral. De todo modo, a sua manutenção na rede estadual deve-se, especialmente, pela qualidade de sua infraestrutura.
A faixa de pista homologada é de 150 m de largura, satisfazendo o requisito do RBAC nº 154 para operações IFR não precisão para aeronaves PAESC LABTRANS/UFSC 541 de CRA 1 e 2 ou até CRA 4 para operações visuais. O cumprimento dessa condição para operação será mantido até o último horizonte de planejamento. Observa-se, entretanto, que deve ser avaliada a necessidade de nivelamento da faixa preparada da PPD.
ATIVIDADES:
1ª fase de implantação (2024/2028)
• Manutenção das instalações existentes
• Elaboração e registro de PBZR Classe 3 na ANAC
• Elaboração do PBGRF
• Manutenção da LAO
• Nivelamento da faixa preparada da PPD
• Adequação de cerca patrimonial.
2ª fase de implantação (2029/2033)
• Manutenção dos serviços ambientais
• Modernização do balizamento noturno
• Substituição do farol de aeródromo
3ª fase de implantação (2034/2043)
• Manutenção dos serviços ambientais
• Avaliação do provimento de procedimento/equipamento para operação por
instrumento
• Avaliação de instalação de PAPI na Cabeceira 35
• Manutenção das instalações existentes.
Aeroporto de Correia Pinto:
Piso: PCN 57/F/B/X/T
PCN 69/R/B/W/T
O Aeroporto Regional da Serra Catarinense foi selecionado para compor a rede estadual em função da importância socioeconômica da região em que se situa, bem como por recepcionar o tráfego da aviação regular regional. Quanto aos indicadores socioeconômicos e polos geradores de viagem, o município obteve a classificação “Médio” e “Muito Baixo”, respectivamente. Entretanto, a localização do aeroporto, a cerca de 20,4 km do Centro do município de Lages, classificado como “Alto” na
análise relativa a polos geradores de viagem, põe o Aeroporto de Correia Pinto em vantagem diante do Aeroporto de Lages em razão de características da sua infraestrutura, tais como extensão de área patrimonial e possibilidades de expansão e de desenvolvimento da infraestrutura dentro do sítio atual. Sua função no sistema estadual é a de atender ao tráfego da aviação doméstica regional, podendo-se conjecturar, também, uma opção para o desenvolvimento da carga aérea regional a
longo prazo. Quanto às qualidades da infraestrutura instalada, a classificação
resultante das análises para o seu diagnóstico demonstrou uma pontuação que corresponde à infraestrutura compatível com operações regidas sob o RBAC nº 121, inclusive com jatos de médio porte da aviação comercial, CRA 3C ou inferior. Considerando a demanda atual e a projetada de passageiros e aeronaves para o aeroporto, a infraestrutura instalada deverá atender às PAESC LABTRANS/UFSC
517 necessidades do tráfego até o último horizonte de planejamento, devendo reavaliar as previsões deste documento oportunamente.
ATIVIDADES:
1ª fase de implantação (2024/2028)
• Elaboração e registro de PBZR Classe 3 na ANAC
• Elaboração do PBGRF
• Manutenção da LAO
• Atualização do PBZPA
• Conclusão do processo de homologação do SESCINC, na Categoria 5
• Restauração da via de acesso ao SESCINC
• Conclusão da reforma e da ampliação anunciada para o TPS
• Manutenção das instalações existentes.
2ª fase de implantação (2029/2033)
• Manutenção dos serviços ambientais
• Manutenção das instalações existentes.
3ª fase de implantação (2034/2043)
• Manutenção dos serviços ambientais
• Avaliação da necessidade de ampliação do TPS para 3.060 m2
• Manutenção das instalações existentes.
Fonte: páginas 541 (Lages) e 519 (Correia Pinto) do documento “PAESC 2024_vrs1.1-1”.
https://uploadnow.io/f/8sNQT6d
O governo nanico está colhendo os frutos semeado por administrações anteriores e tá se achando a última bolacha do pacote. Daqui a pouco essa euforia acaba e a realidade volta! E a saúde no estado, como está? Hein, heim …Ah isso não interessa né!