Eleições 2024 terão urnas eletrônicas mais modernas, mas ainda não auditáveis

As eleições municipais de 2024 no Brasil, marcadas para o dia 6 de outubro, trarão um novo modelo de urna eletrônica que promete aprimorar a experiência de votação. Com 155 milhões de brasileiros aptos a votar, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já certificou um total de 219.998 novas urnas do modelo 2022, fabricadas em Ilhéus, na Bahia. A expectativa é que 77% das urnas utilizadas sejam dessas versões mais novas, juntamente com as de 2020.

Essas urnas modernizadas têm como objetivo garantir uma votação mais ágil, segura e estável. Rafael Azevedo, coordenador de Tecnologia Eleitoral do TSE, afirma que a renovação do parque de urnas proporcionará maior conforto e estabilidade para os eleitores.

Entre as melhorias do modelo 2022, destaca-se um processador significativamente mais potente, que é 18 vezes mais rápido do que o utilizado nas versões anteriores de 2015. Além disso, as novas urnas possuem um perímetro criptográfico certificado pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP Brasil) e um mecanismo de criptografia avançado, usando o algoritmo E521 (ou EdDSA), que é reconhecido mundialmente por sua robustez.

19 comentários em “Eleições 2024 terão urnas eletrônicas mais modernas, mas ainda não auditáveis”

  1. Gostaria de relembrar Olivete, que existem inúmeras etapas de auditoria das urnas conforme: https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2024/Junho/eleicoes-2024-saiba-quais-as-etapas-de-auditoria-dos-sistemas-eleitorais-1

    O que não tem é comprovante de voto mostrando em quem tu votou, porque já tivemos isso no Brasil na República Velha e chamamos esse período de “Voto de Cabresto”. Já foi tentado, não deu certo e a ideia não é boa, tende a virar ferramenta de perseguição e manipulação.

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    • Eu acredito que as urnas são confiáveis, mas, deveria ter a possibilidade de comprovar para quem votou, sim.
      Ministros do TSE já falaram isso também…
      Ninguém leva o voto pra mostrar em quem votou, nem mesmo toca no comprovante. Essa urna já existe em outros lugares. Quanto mais transparência melhor…
      Quando superarmos essa fase de BOZO e LULADRÃO, quem sabe…

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      • O prolema é que em outros momentos de nosso país isso já deu errado neh, as chances de patrões demitirem pessoas por não votarem em seus candidatos infelizmente é real :/

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    • Trabalhei quase 30 anos nas eleições, com o voto em papel e o eletrônico, posso aquilatar que temos no Brasil um sistema dos mais confiáveis do mundo. Porque os bolsonaristas querem de volta o de papel, para poderem fraldar mais facilmente as urnas, a idade da pedra beneficia eles, com voto carbonado utilizado em Criciúma, a compra de votos nos diretórios e é isso mesmo quando perdem reclamam.

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    • Eis um comentário que mostra um legítimo argumento científico , mas vou te ajudar Robson… traduzindo para a turma do Tradição, Família e Propriedade Armada : Quando o Capitão cuspidor venceu em 2018 , não havia nenhum problema com as urnas. Bastou perder e as MESMAS urnas deixaram de ser confiáveis

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    • Então aguarde que logo logo seu mito estará fazendo um longo curso de canário! Uns 200 anos pagaria a metade dos crimes praticados por esse psicopata.

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  2. O Caso Proconsult foi uma tentativa de fraude nas eleições de 1982 para impossibilitar a vitória de Leonel Brizola, candidato do Partido Democrático Trabalhista (PDT), ao governo do Rio de Janeiro, de modo a favorecer Moreira Franco, candidato apoiado pelo regime militar. A fraude consistia em um sistema informatizado de apuração dos votos, feito pela empresa Proconsult, associada a antigos colaboradores do regime militar. A mecânica da fraude consistia em transferir votos nulos ou em branco para que fossem contabilizados para Moreira Franco, candidato do PDS (antigo ARENA). As regras da eleição de 1982, quando se votou para governador, senador, deputado federal, deputado estadual, prefeito e vereador impunham que todos os votos fossem em um mesmo partido. Portanto, estimava-se um alto índice de votos nulos. Os indícios de que os resultados seriam fraudados surgiram da apuração paralela contratada pelo PDT à empresa Sysin Sistemas e Serviços de Informática que divergiam completamente do resultado oficial. Outra fonte que obtinha resultados diferentes dos oficiais foi a Rádio Jornal do Brasil. Roberto Marinho foi acusado de participar no caso.

    A fraude foi extensamente denunciada pelo Jornal do Brasil (principal concorrente de O Globo da família Marinho no Rio) e relatada posteriormente por Paulo Henrique Amorim, Maria Helena Passos.[1] e Eliakim Araújo. Devido à participação de Marinho no caso, a tentativa de fraude é analisada no documentário britânico Beyond Citizen Kane de 1993. A Rede Globo por sua vez, defende-se que nunca havia contratado a Proconsult e que se baseava a totalização do votos daquela eleição na totalização própria que o Jornal O Globo estava fazendo
    MUTIO OBRIGADO PELA LEMBRANÇA JOSÉ !

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