Assembleia quer aumentar a participação feminina na política

A participação de mulheres no Congresso brasileiro é menor do que 20%, de acordo com relatório anual da União Inter-Parlamentar (UIP) publicado em 2022, considerando o índice de representatividade na Câmara de Deputados de 17,7%, e de apenas 16% no Senado. A desigualdade de gênero na política, porém, não ocorre apenas no Brasil, onde mais da metade da população e do eleitorado são mulheres. Apenas seis países atingiram a paridade ou tiveram uma presença maior de mulheres do que homens nos parlamentos: Nova Zelândia, Cuba, México, Nicarágua, Ruanda e Emirados Árabes.

Ainda segundo a entidade, em todo o mundo, apenas 26,5% das cadeiras parlamentares são ocupadas por mulheres. No ritmo atual, a UIP calcula que as mulheres levarão 80 anos para atingir a paridade nos parlamentos em nível mundial. Estatísticas divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que, entre 2016 e 2022, o Brasil teve 52% do eleitorado constituído por mulheres, 33% de candidaturas femininas e, em média, somente 15% de eleitas.

A Escola do Legislativo Deputado Lício Mauro da Silveira tem atuado em iniciativas que estimulam a participação das mulheres nos espaços de decisão, levando a Caravana da Inclusão da Mulher na Política a todas as regiões do estado, buscando sensibilizar e conscientizar as mulheres da necessidade da participação feminina na política e também com a perspectiva de investir na formação e na preparação das mulheres para ocupar cargos eletivos.

Com o objetivo de fortalecer as candidaturas femininas e aumentar a participação das mulheres na política, promovendo a atuação suprapartidária e a criação de redes colaborativas em Santa Catarina, a Escola do Legislativo da Alesc, em parceria com o TRE, promove o Seminário “Quero você eleita”. O evento será na quinta-feira (11), das 8h30 às 17h30, no Plenarinho da Alesc (Rua Dr. Jorge Luz Fontes, 310, Centro, Florianópolis).

1 comentário em “Assembleia quer aumentar a participação feminina na política”

  1. Algumas são negações na política como a Zanata de Criciúma, cujo discurso ostenta armas para atingir a liberdade humana. Foi anfitriã de Milei e Bolsonaro, com um marido abobalhado a tiracolo. Daí já da pra ver a qualidade da menina. Mas a presença feminina é muito significativa na esquerda.

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