
A deputada estadual Vanessa da Rosa (PT) protocolou na Assembleia Legislativa o Projeto de Lei (PL 424) para o estabelecimento de cotas raciais de 20% das vagas para o ingresso de negros e negras no serviço público estadual, em cargos efetivos da administração pública direta e indireta.
“Isto já vem acontecendo no país inteiro e Santa Catarina não pode ficar de fora e nem retrocedendo neste sentido. É uma lei federal que precisa ser cumprida.”
Ela citou a aprovação no Senado Federal da continuidade da política de cotas para negros, quilombolas e pessoas com deficiência. “Projeto de extrema importância para o nosso país que viveu um verdadeiro sistema escravista por mais de 400 anos, onde negros e negras não tiveram o acesso e o devido direito à educação.”
Em um país aonde o orgulho social predomina e até o pobre se acha rico. Nada melhor do que criar e efetivar as cotas positivas no âmbito social. Tenho amigos negros que dizem não precisarem de cotas. Organicamente somos todos iguais, brancos, negros, pardos, amarelos, indios, agora no social e oportunidades as diferenças são bem significativas. Na Assembléia paulista um deputado negro se diz contra as cotas, pois em toda a história do país, diz ele, os negros tiveram uma importância secundária e as cotas são um mal.E o cara tem ótimas votações em eleições, uma contradição. É claro que isso é uma contribuição da falta de informação, do individualismo do brasileiro e do costume de votar em políticos que não defendem pautas sociais.
As cotas nas Universidades e demais ações afirmativas foram criadas justamente para corrigir distorções sociais, que de fato existem. Contudo, vagas em concurso público, independe de raça, religião ou posição política… mas sim a sua competência e mérito, independentemente de qualquer coisa.
André, muito obrigado pela tua colaboração e esclarecimentos sobre o assunto em tela. Abraços.