O que estamos assistindo é algo que nos faz desacreditar ainda mais em partidos e políticos. Fazem tudo pelo voto! Assistimos todos os dias políticos pulando de partido a partido buscando oportunidades para disputar as eleições, sem se dar conta de que não têm a mínima chance de vitória.
Nunca vi ninguém bem sucedido ao ficar pulando de sigla em sigla. É preciso construir uma história de confiança com o eleitor e mudar de lado em cada pleito não ajuda.
É claro que há alguns que acabam mudança de partido por alguns motivos que justificam, como para construir um novo ou para abraçar uma sigla mais consistente. O eleitor até compreende. Mas esses que ficam de um partido nanico para outro…. sem chances! Mas, enfim…. a democracia permite isso!
Partidos políticos representam ideias, seus estatutos deixam claro quais as bandeiras que aquele partido defende, qual o projeto de sociedade consideram adequado.
Trocar de partido é algo que deve ocorrer por uma mudança de visão, o que pode ocorrer, mas quem pula de partido em partido para fins eleitorais não pode ser visto como diferente de alguém que busca poder a qualquer custo, sem de fato se importar em representar um ideal.
“Há cara, mas tem de ser pragmático, tem de ter menos ismos e mais ação!”
Pragmatismo e Centralismo também são ismos, ou nas palavras de Will Durant, “a anti filosofia, também é uma forma de filosofia!”
Vira e meche eu leio estatutos e resoluções de partidos por ai e vejo claramente que tem partido que defende até que todo mundo tem de ser picolé de chuchu, se a pessoa está neles, apesar de minhas criticas, ao menos está sendo coerente, se numa semana é social democrata, em outra liberal, na seguinte conservador, ou é mal caráter, ou está com uma crise de identidade tão séria, que deveria se tratar antes de ser representante de qualquer coisa.
É muito atraso cultural se falar em partidos sem associa-los à idéia de organizações criminosas, sobretudo no Brasil, onde a corrupção é valor e qualidade em si mesma.
O futuro, pelo menos para quem combate corrupção, é a candidatura independente e avulsa, sem obrigatoriedade de filiação a partido, sem sujeição a coronéis da velha política.
Democracia direta entre eleitor e candidato, sem atravessadores.
O direito de se candidatar sem se corromper perante um partidos e seus donos, suas cartilhas, decorre de tratados internacionais com força de Direito Constitucional, sendo um Direito Humano.
Obviamente a juristocracia combate esse modernismo, pois a candidatura direta diminuiria seu poder de negociar favores em troca de vassalagem, sem risco de se ter que prender mais que pretos, pobres e putas. Uma boa zona de conforto atual, desde o “piso” até o STF.
https://youtu.be/WzEjRFq87OY
Depois do centrão acabou os partidos. São apenas siglas de coronéis financiados por “padrinhos” e dinheiro público
Existem 300, mas pra citar só um: Jair Bolsonaro. Pula de partido em partido.