Para aqueles que ficam pulando de sigla em sigla…..

O que estamos assistindo é algo que nos faz desacreditar ainda mais em partidos e políticos. Fazem tudo pelo voto! Assistimos todos os dias políticos pulando de partido a partido buscando oportunidades para disputar as eleições, sem se dar conta de que não têm a mínima chance de vitória. 

Nunca vi ninguém bem sucedido ao ficar pulando de sigla em sigla. É preciso construir uma história de confiança com o eleitor e mudar de lado em cada pleito não ajuda.

É claro que há alguns que acabam mudança de partido por alguns motivos que justificam, como para construir um novo ou para abraçar uma sigla mais consistente. O eleitor até compreende. Mas esses que ficam de um partido nanico para outro…. sem chances! Mas, enfim…. a democracia permite isso!

4 comentários em “Para aqueles que ficam pulando de sigla em sigla…..”

  1. Partidos políticos representam ideias, seus estatutos deixam claro quais as bandeiras que aquele partido defende, qual o projeto de sociedade consideram adequado.

    Trocar de partido é algo que deve ocorrer por uma mudança de visão, o que pode ocorrer, mas quem pula de partido em partido para fins eleitorais não pode ser visto como diferente de alguém que busca poder a qualquer custo, sem de fato se importar em representar um ideal.

    “Há cara, mas tem de ser pragmático, tem de ter menos ismos e mais ação!”

    Pragmatismo e Centralismo também são ismos, ou nas palavras de Will Durant, “a anti filosofia, também é uma forma de filosofia!”

    Vira e meche eu leio estatutos e resoluções de partidos por ai e vejo claramente que tem partido que defende até que todo mundo tem de ser picolé de chuchu, se a pessoa está neles, apesar de minhas criticas, ao menos está sendo coerente, se numa semana é social democrata, em outra liberal, na seguinte conservador, ou é mal caráter, ou está com uma crise de identidade tão séria, que deveria se tratar antes de ser representante de qualquer coisa.

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  2. É muito atraso cultural se falar em partidos sem associa-los à idéia de organizações criminosas, sobretudo no Brasil, onde a corrupção é valor e qualidade em si mesma.

    O futuro, pelo menos para quem combate corrupção, é a candidatura independente e avulsa, sem obrigatoriedade de filiação a partido, sem sujeição a coronéis da velha política.

    Democracia direta entre eleitor e candidato, sem atravessadores.

    O direito de se candidatar sem se corromper perante um partidos e seus donos, suas cartilhas, decorre de tratados internacionais com força de Direito Constitucional, sendo um Direito Humano.

    Obviamente a juristocracia combate esse modernismo, pois a candidatura direta diminuiria seu poder de negociar favores em troca de vassalagem, sem risco de se ter que prender mais que pretos, pobres e putas. Uma boa zona de conforto atual, desde o “piso” até o STF.

    https://youtu.be/WzEjRFq87OY

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