A Controladoria-Geral do estado (CGE) identificou indícios de corrupção em 74 de 405 contratos da Secretaria da Educação de SC para reforma de escolas, firmados entre 2014 e 2018. As fraudes envolveriam obras de, pelo menos, sete unidades escolares, segundo informação que chegam do governo estadual.
Servidores estaduais e empreiteiras estão sendo investigados. Os prejuízos seriam de aproximadamente R$ 39 milhões, conforme levantou a Controladoria. Foi a partir da denúncia de uma servidora estadual que se chegou às irregularidades: Pagamentos que não estavam previstos no contrato, pagamentos que não foram entregues.
Quer dizer, o serviço não foi executado mas foi pago. Dois inquéritos foram abertos em duas cidades do estado para investigar o levantamento feito pela CGE, sendo o primeiro em outubro de 2019. Conforme a Controladoria Geral do Estado, um dos servidores investigados era comissionado e atualmente não ocupa nenhum cargo na atual administração.
O outro suspeito é funcionário efetivo e continua trabalhando para o estado. Na época do suposto esquema, ele fazia parte do quadro funcional de uma das extintas agências de desenvolvimento regional. Pela quantidade de obras realizadas em Lages e região com reformas de escolas, ficamos torcendo para que Lages não seja uma dela. Somente em 2015 foram expedidas ordem de serviço para a reforma de 45 escolas espalhadas em 12 municípios da região.
Foram investidos cerca de R$ 8 milhões na reforma geral e ampliação de somente três escolas: Visconde de Cairú, Flordoardo Cabral em Lages e na Mauro Gonçalves Farias, em São José do Cerrito. Somente a reforma do Colégio Industrial (contratada inicialmente por R$ 5,6 milhões) acabou custando mais de R$ 8,3 milhões.
No mês de março do ano passado foi aberta as investigações a partir de denúncias feitas pela própria direção da escola juntamente com o Conselho da Escola e as APPs ao Ministério Público. Entre as irregularidades (e são muitas) está o pagamento de aditivo para a troca das janelas, sendo que nenhuma delas foi trocada. Há ainda o caso de material adquirido para uma obra e que acabava sendo descarregado em outra obra particular.
As investigações pelo Ministério Público aqui em Lages não avançaram, mas no caso do governo, os inquéritos policiais estão andando.
Muito bem Governador vai achar muito furo. Super faturamento na reforma das escolas. Vai sobrar para muita gente que arota grosso e gospe mole.