Ainda sobre as demissões na prefeitura

Segundo Alex Branco, um dos comissionados demitidos da prefeitura que atuava no setor do IPTU, assegura que não foi o prefeito em exercício, Juliano Polese, o responsável pelas demissões, mas o próprio prefeito que determinou antes de sair de férias. Aliás, antes de sair em férias o prefeito deve ter feito uma revisão da situação e chegado à conclusão de que já estava na hora de reduzir um pouco o número de comissionados.

Mesmo porque esta foi uma promessa de campanha que foi atendida apenas em parte. Prometia reduzir pela metade o número de comissionados, mas o número deles, segundo o que consta no portal não chegou a um quarto (eram 426 em 2016 e hoje são 333 (400 se contar com os efetivos em cargos comissionados)). Aliás este “enxugamento” era tido como fundamental para a economia de recursos para a pavimentar as ruas. Dizia Ceron que a economia seria de R$ 2 milhões. Mas, se agora decidiu fazer o prometido, menos mal. Deixou para o último ano de governo.

Há quem sustente que cerca de 50 comissionados estariam na lista de demissões. Isso só saberemos no retorno do prefeito Ceron.

A queixa é de que os comissionados escolhidos para serem excluídos da folha, em sua maioria é do PSC. Vamos ver o que o presidente do partido, o vereador João Chagas dirá. Aliás ele também tem familiares empregados na prefeitura.

Não acredito que Ceron tenha a intenção de demitir apenas os comissionados do PSC. Mesmo porque, o partido não pode ser desprezado no processo. Tem conseguido eleger vereadores, que em suma são os puxadores de votos: em 2012 elegeu dois: João Chagas e Vone Scheuermann (que depois passou para o MDB) e em 2016, João Chagas. Ceron vai querer mantê-lo na coligação, lembrando que dos 10 partidos coligados, tirando o PSD e o PP do vice-prefeito Polese, foi o único que fez vereador.