A primeira data do calendário eleitoral deste ano se constitui em uma das mais importantes para o cenário da sucessão municipal. Trata-se da abertura da janela partidária que inicia em 5 de março e vai até 3 de abril. Somente a partir daí é que poderemos fazer qualquer projeção com relação as eleições municipais e especialmente os protagonistas desta disputa. Hoje ainda não sabemos onde estarão estas lideranças que reivindicam candidaturas a prefeito.
A incógnita: Quais os partidos que os abrigarão ou se realmente vão deixar suas atuais siglas. É o caso, por exemplo dos vereadores Lucas Neves, Jair Júnior e mesmo Samuel Ramos.

Temos, até aqui apenas um indicativo: se continuarem nos partidos que estão, não vão concorrer.
Digo até aqui porque, pode até ocorrer que lá na frente, vendo os seus potenciais eleitorais, os partidos acabem abraçando suas candidaturas. Uma situação muito remota, mas na política tudo pode acontecer.

Só no PSD temos vários nomes, a começar pelo prefeito Antônio Ceron que pode até ir a reeleição. Mas se não for ele, tem ainda os vereadores Samuel Ramos, Jair Júnior e mesmo o promotor aposentado Lio Marin.
Ou o PSD pode ainda apoiar uma outra candidatura, por exemplo, mantendo a coligação com o PP e abraçar o candidato deste partido, sendo ele Lucas Neves ou Juliano Polese.

Ou ainda se aliar ao Cidadania, com a deputada Carmen Zanotto na cabeça. Tudo é possível!
O primeiro passo para as definições se dará justamente neste período. A partir dai serão realizadas as negociações partidárias para as alianças. É a partir disso que surgirão os candidatos e as coligações.

Na realidade a cada passo vão sendo depurados os nomes que hoje somam mais de dez se considerar que até mesmo o PSDB e o PT se preparam para lançar candidaturas a prefeito.