Mãe do adolescente morto no Cerrito faz revelações

Coisa muito séria o que o repórter Daniel Goulart trouxe em seu programa desta quarta-feira. A mãe do adolescente de 14 anos, João Vitor Meneguzi, morto no final de semana (sábado) em São José do Cerrito, com 14 tiros.

A mãe de João Vitor revelou que quando esteve no 3º DP ouviu a conversa de alguns delegados sobre o caso. Um deles indagava se deveria deter os suspeitos e outro pediu para “esperar até eles se acalmarem”, pois iria entrar em férias e no retorno daria continuidade às investigações. UM deles ainda disse que seu filho esteve na mesma festa em que ocorreu o assassinato e ao perguntar a ele a respeito da autoria do crime, o filho teria dito ao delegado que não falava porque tinha medo de também ser executado.

Conta que duas pessoas seguraram o adolescente e um atirou e quando caiu no chão recebeu mais tiros.

A mãe também afirma que um dos rapazes que estive na festa viu tudo, mas a polícia não o ouviu até agora.

A família é que levou as testemunhas para depor na delegacia e diz que o delegado Marcos, do Cerrito, está empenhado em resolver o caso, mas o outro delegado insistiu em deixar para depois das férias “porque ele é só mais um” . Quer disse: é só mais uma vítima.

Testemunhas dizem que quando a polícia chegou, “pegou com a mão as capsulas que estavam no chão e um dos pentes que estava caído no local, antes da chegada da perícia.”  Segundo as testemunhas, os policiais pegaram as capsulas sem luva e ainda ficaram brincando com elas o tempo todo em que estiveram ali. Um deles tentava colocar as capsulas em sua arma.

Segundo testemunhas, o dono da chácara (Evandro Ariel Mello) onde aconteceu a festa, “pediu para fechar tudo e largar o corpo na estrada”.

Segundo a mãe, na festa tinha uma mesa chega de drogas e qualquer um podia se servir de cocaína sem pagar nada. 

A família pretende fazer uma manifestação nos próximos dias para cobrar da polícia pela elucidação do caso.