Há meses os vereadores Jair Júnior (PSD) e Lucas Neves (PP) estão conversando a respeito das eleições do ano que vem. Ambos são candidatos a candidatos a prefeito e ambos estão na eminência de deixar seus partidos porque não encontram respaldo dentro de suas siglas.
Mesmo sendo o vereador mais votado e o segundo candidato a deputado estadual mais votado, fazendo 26.794 votos, dentre os quais 18.310 só em Lages, superando o então deputado pelo PSD, Gabriel Ribeiro (fez 24. 116 votos, sendo que em Lages apenas 10.310), Lucas Neves não tem o apoio de seus pares na candidatura.
Para concorrer terá de buscar outra sigla. Há alguns meses o governador Carlos Moises (PSL) o chamou, uma vez que pretende conduzir as candidaturas do partido nas 30 principais cidades do estado. Mas, de lá para cá aconteceram algumas mudanças no cenário, especialmente a ocupação do PSL de Lages, que pode mudar os rumos da eleição.
Lucas passou a se recolher quando ao seu futuro político, preferindo aguardar para ver como é que fica. No final das contas, nem ele sabe mais para onde vai. É preciso antes, confirmar se o PSL continuará apostando nele ou não.
Jair Júnior também vive o dilema: pelo PSD jamais seria candidato a prefeito, mas ainda não tem um partido de peso que encampe sua candidatura. Por enquanto se segura na sua popularidade para manter-se no cenário.
Uma aliança com Lucas seria um caminho. Sabíamos que seria frágil porque duraria até o ponto em que se colocasse na mesa a formação da chapa. Lucas disse que só seria vice de Carmen Zanotto. Jair também não sairia se não fosse encabeçando a chapa. Mas pelo que vimos, nesta semana Jair procurou Lucas para obter uma garantia de aliança. Não obteve. Há questão de dias surgiu a informação de que Carmen estaria disposta mesmo a concorrer. Estaria ai sua oportunidade de aliar-se ao Cidadania.
A resposta que Jair queria não veio. “Qualquer definição só será feita em 2020. Coligações e definições de chapa só passam a ser claras a partir do fechamento da janela de migração partidária. Até lá é muita especulação, e poucos fatos concretos”, disse Lucas. E mais: “Fechar chapa pra eleição, ou definir coligação, não é a minha prioridade agora. Meu foco seguirá no mandato, no meu trabalho!” Então tá!
Não creio que tanto um como o outro possam ser bons Prefeitos. Ser um Vereador eficiente e atuante não significa dizer que será um bom Prefeito. O Executivo é bem diferente do Legislativo. Já tivemos exemplo aqui na paróquia, de um ex-prefeito de atuação pífia na condução do Paço, porém qdo foi Deputado, atuou com muita eficiência, sendo destaque em Brasília como Deputado.