o sempre crítico jornalista Renato Igor, da NSC TV, explanou muito bem que a função do vereador é fiscalizar e não fazer o teatrinho que a gestão quer que faça. E omitir-se de denunciar ao ver no Portal Transparência gastos de um secretário em pastelaria é inclusive quebra de decoro parlamentar.
Mas além do cartão corporativo, o que realmente mais me indignou foi o “guelão”, em bom lageanês, que o superintendente da Fundação Cultural de Lages, Gilberto Ronconi, me deu dentro da Secretaria de Assistência Social e Habitação. Eles passaram de todos os limites. Eu ser agredido enquanto estou exercendo meu papel é o fim do mundo.
O Sr. Gilberto Ronconi viu que errou e me pediu desculpas, de forma particular e pública, inclusive na rádio Clube. E a mim, como pessoa, resta aceitar as desculpas. Mas como homem público, todo mundo é responsável pelos seus atos.
Senhor leitor, imagina se fosse eu tentar esganar algum secretário municipal: há dúvida de que eu teria o mandato cassado na Câmara de Vereadores?
E se fosse o Sr. Gilberto Ronconi agredido por qualquer habitante deste município durante o seu horário de trabalho, teria uma nota de repúdio da prefeitura contra o ato? Seria perseguição?
Eu jogo R$ 100,00 em pastéis do Frog’s que o dito processo administrativo aberto para apurar os fatos não vai dar em nada, como nunca dá quando quem investiga a família real é alguém de confiança do rei. É visível.
O mínimo aceitável para uma administração levada a sério seria a exoneração do esquentadinho. Não discuto competência. Mas há limites que quando ultrapassados colocam em xeque o próprio comando por parte do chefe maior.
Enquanto isso, seguimos fiscalizando.
Vereador Jair Júnior
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