Presidente da Câmara diz que vai reduzir os gastos com a imprensa a quase zero

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A presidente da Câmara, Aidamar Hoffer esteve no programa do Daniel Goulart para falar a respeito das críticas relativas aos gastos com o cafezinho.

Para começar disse que “talvez pelo fato de ser mulher é que está recebendo tantas críticas com relação as atividades da Câmara”.

Este discurso é velha. Nada tem a ver uma coisa com a outra, senhora presidente.

 

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Esteve no programa acompanhada do diretor da Câmara, Miltinho Matias, que praticamente nada disse, e o vereador Maurício Batalha. Aliás, foi Maurício que mais falou, dando as devidas explicações.

Aida vangloriou-se de ter extinguido 13 cargos   e propiciado uma economia de R$ 54 mil mensais – R$ 711 mil por ano – R$ 2,8 milhões nos quatro anos.

Voltou a dizer: “Nunca vi nenhum presidente extinguir cargo. Este foi um ato de coragem!”

Mas o estranho seria que a Câmara não redizisse comissionados e não economizasse em nada passando de 19 para 16 vereadores.

 

Como hoje a Câmara tem quatro vezes mais comissionados do que o efetivo, ela concorda que será necessário fazer concurso público. Mas ressalva que são só 20 comissionados que fazem parte da casa. Os demais são assessores dos vereadores.

 

“O comissionado é tão importante quando o efetivo”, sentencionou o vereador Maurício.

 

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Foto: Reginaldo Heine

Serviço terceirizado:

Empresa Tropeiros é a terceirizada da Câmara e segundo a presidente: é mais econômico terceirizar os trabalhos de recepcionista, Ofice Boy, segurança, pessoal de limpeza e cozinha, do que contratar efetivos.

 

Gastos com a imprensa:

“Temos um contrato que Graças a Deus vai terminar em agosto. O contrato prevês que se pode gastar $ 81 mil por mês e estamos gastando R$ 32 mil”, diz ela

Vale lembrar que a empresa Procedere mantém contrato com a Câmara há 5 anos.

A presidente acha que hoje se gasta muito, mas assumiu com o contrato em vigor e pretende, se realizar a licitação (ainda está estudando), vai reduzir o valor a quase zero.

Lembrou também que no começo da administração “abriu a caixa preta da Câmara para a imprensa”. Para mostrar quanto está sendo transparente com relação aos gastos.

 

Gastos com jardinagem:

Quanto ao gasto de R$ 300, mês apenas para cuidar do “jardim" da Câmara. Diz que tem espaço que as pessoas não podem ver, lá atrás. “É muito grande o espaço com grama lá atrás”, diz ela.

Gastos com o café:

Foram licitados o valor de R$ 62 mil para material de consumo ( de limpeza e de alimentos) durante o ano dentro de uma estimativa de consumo. Não significa que seja o total consumido.

Até maio gastaram somente R$ 16.6 mil, o que não dá dois mil mês nos itens açúcar, café e leite.

Mas se é feito está “estimativa”, por qual razão jogar esta estimativa a um calor tão alto? Pergunto eu.

Explica que dentro do que foi consumido de café, por exemplo, dá 50 kg ao mês. Isso é gasto por causa das muitas audiências públicas, além das sessões ordinárias e do café servido nos gabinetes dos vereadores.

Agora vai fazer diferente para a licitação de 2018. Vai tomar por base o que se consumiu este ano e licitar um volume mais próximo da quantidade consumida.

Se fizer isso, toda a discussão gerada a respeito vai ter um efeito positivo.

Ainda encerrou dizendo que dos três mandatos como vereadora, “Esta e a legislatura mais consciente e que tem maior compromisso com a transparência”

 

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