O Diretor Executivo do Dnit em Brasília, Halpher Luiggi Rosa disse na segunda-feira, durante entrega da ordem de serviço das passarelas na BR 282, que a duplicação desta rodovia é um desafio muito grande, pois exige uma série de obras de arte, como viadutos e elevados e por esta razão a sua privatização é complicada porque elevaria as tarifas.
Mas lembra que está apenas começando o processo e inicia pelo seu estudo de tráfego, ao que a deputada Carmen Zanotto tranquiliza dizendo que “não existe concessão sem debate público”.
Significa dizer que já estão até programadas uma série de audiências públicas. O prefeito Ceron questionou o diretor do Dnit sobre várias questões, entre elas quis saber se a concessão da BR 282 estava sendo tratada em separado da concessão da BR 470, uma vez que a ideia é fazer em conjunto para permitir a redução do valor dos pedágios. Soube que estão sendo tocadas em separado. Deverá ser então uma bandeira que a comunidade passa a assumir a partir de agora.
Mas, Halpher observou que a proposta é realizar as terceiras faixas em 20 quilômetros ao longo do trecho entre Lages a Santo Amaro da Imperatriz – destes, seis quilômetros em Lages – e, a retificação de 43 pontos críticos ao longo do trecho, antes de proceder o leilão de privatização para permitir que o pedagiamento não seja tão elevado.
Para isso serão necessários R$ 71 milhões, sendo que R$ 30 milhões somente para os 20 quilômetros de terceiras pistas (o custo de R$ 1,5 milhão por quilômetro). Como ainda não há previsão orçamentária, a deputada Carmen Zanotto propôs que juntamente com o deputado Jorginho Melo e os prefeitos dos municípios lindeiros da 282 levem a demanda ao Fórum Parlamentar Catarinense para que se faça emenda conjunta a fim de incluir no orçamento da União.
Proposta bastante viável uma vez que além das emendas individuais, há ainda as emendas de bancada que podem ser canalizadas para esta obra.