O jornalista e empresário Acari Amorim, um dos incentivadores da Vindima, fez estudo sobre a Serra e concluiu que São Joaquim teve o maior índice de crescimento econômico da região. Com o Brasil em brutal recessão, o município ampliou o PIB. Pulou de R$ 170 milhões em 2006 para R$ 608 milhões 2016. Perdia para Correia Pinto (R$ 218 milhões) e Otacílio Costa (R$ 270 milhões). Agora só está atrás de Lages entre os 18 municípios da serra. E sem desemprego.
Também um dos pioneiros na produção de vinhos (Quinta da Neve), Amorim explica: "Este resultado é fruto do turismo como um todo. A natureza exuberante, a paisagem espetacular, com suas lindas colinas de pinheiros, pomares de maçãs e de vinhedos, a gastronomia variada, as vinícolas, os vinhos de altitude, os novos restaurante e cafés que surgiram, além de um comércio mais diversificado, contribuíram para atrair e fazer o turista permanecer mais tempo."
Destaque nos roteiros turísticos, a Vinícola Francioni é a mais visitada em São Joaquim. Obra do visionário Dilor de Freitas, atrai milhares de visitantes do Brasil e do exterior. Ali é possível testemunhar a paixão do empresário pela arte e pelos vinhos. Fez tudo com capricho, bom gosto artístico e esmerada técnica, desde a escolha das melhores cepas francesas e italianas até a seleção dos equipamentos, dos profissionais e, sobretudo, na construção do belíssimo edifício da vinícola, todo ele com a marca dos artistas catarinenses, telas e obras de arte estrangeiros.
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