Três audiências públicas já estão agendadas para esse início dos trabalhos legislativos.
A primeira delas no dia 2 de março, proposta pelo vereador Lucas, para discutir a situação das estradas do interior.
As outras duas são: do vereador Amarildo Farias (no dia 15 de março), para tratar de assuntos referentes à situação das Entidades e Organizações Sociais atingidas pela Lei do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil e, do vereador Maurício Batalha (22 de março) para tratar de assuntos referentes a gratuidade do transporte público para idosos e estudantes.
Na legislatura passada as audiências foram tão uteis como “busina em Avião”, como gosta de citar o comunicador Kiko Ranzolin, porque lhes faltava um foco, já que as questões eram colocadas de forma muito genéricas. Nos três casos citados, me parece que são bastante específicos e pertinentes.
Ninguém discute a necessidade de um programa efetivo de melhorias das estradas rurais. O proponente, Lucas Neves percorreu o interior de Lages levando o convite para os moradores do campo participem da audiência. Acredito que todos os que vierem serão ouvidos e suas críticas e sugestões acatadas.
No caso do marco regulatório e os efeitos que ele provocou na relação prefeitura e entidades beneficentes é algo que também precisa de elucidação. Como ex-secretário da Assistência Social, Amarildo Farias saberá conduzir a audiência de forma eficaz, porque conhece o problema.
É assim também com relação à proposta do vereador Maurício Batalha. Com ex-procurador do município, igualmente conhece as implicações da concessão de gratuidade no transporte público. O foco aí está nas propostas do vereador Jair Júnior que pede o transporte gratuito para estudantes e do vereador David Moro que solicita a redução da idade de 65 para 60 anos das pessoas beneficiadas também com esta gratuidade.