Primeira rodada de negociações com os servidores deve ocorrer no final do mês

 

Ao contrário do ano passado, quando os três sindicatos de funcionários municipais conduziram as negociações da data base em conjunto, este ano cada um vai negociar em separado, já que entenderam que, com exceção do reajuste salarial, as demais reivindicações são diferentes.

Enquanto o sindicato dos professores (Simproel) está solicitando apenas a reposição salarial com base no INPC do período (que ainda não fechou os últimos doze meses), o Sindserv (que abrange todos os demais servidores, com exceção dos fiscais) está pedindo, além do INPC, 3% de reajuste.

Mas, a pauta deste último tem 30 itens a serem negociados, Um deles se trata da mudança da data base. Hoje é janeiro, e o sindicato entende que esta negociação no início do exercício – em especial quando há troca de governo como agora – as negociações ficam dificultadas.

 

Unificação dos estatutos

Outra das cláusulas a serem negociadas é a unificação dos estatutos dos servidores. Hoje existem dois, o que resulta em uma situação peculiar: funcionários em uma mesma função com salários diferentes. Segundo o Sindserv, o último deles, inclusive, é inconstitucional. Um novo estatuto já foi elaborado, mas precisa ser discutido e enviado à Câmara para aprovação. Sabemos que não é coisa simples equacionar os interesses neste item, em especial.

 

Incorporação do abono

Os servidores também estão pedindo o reajuste de 20% do Vale Alimentação e a incorporação do abono de R$ 130,00 que vem sendo concedido desde 2013 com a promessa de incorporação. Segundo o presidente do Sindicato, Agenor Rodrigues Chaves (Nori), com a incorporação o menor salário pago hoje se equipararia ao mínimo regional que é maior do que o nacional.

AgenorNori.jpg

Sobre as bolsas de estudo

Além da volta da concessão da bolsa de estudos ampla e irrestrita, o sindicato ainda tenta negociar para que a prefeitura volte a comprar 1/3 das férias, o que foi cortado nos últimos quatro anos. Foi marcada a primeira rodada de negociação. Será no final do mês, mesmo porque, a nova administração ainda está tomando pé da situação.

Mas, a contar pela determinação do prefeito Antônio Ceron de cortar despesas, não terão grandes conquistas. Ceron já disse em outra ocasião que não iria conceder nenhum reajuste, só não sabemos se vale também para os servidores em geral.

Deixe um comentário