Sem nenhuma alteração na planta de valores dos imóveis, de 2014 a 2017, o volume de arrecadação do IPTU em Lages terá um aumento de 100¨% no carnê que estará sendo entregue no início do ano. De R$ 10 milhões lançados para arrecadação
naquela época (Isso não significa que é o valor realmente arrecadado, pois há um volume significativo de inadimplência), passará a R$ 20 milhões, apenas incluindo a cobrança do imposto relativo às moradias e edificações que não estavam cadastradas na prefeitura.
Havia prédios inteiros em que nenhum dos proprietários pagava imposto.
Isso foi possível graças ao georreferenciamento que começou a ser executado no final de 2013, pela empresa GeoMais.
A prefeitura pagou R$ 3 milhões pela execução do georreferenciamento, mas já se pagou muitas vezes, pois além do resultado na arrecadação do IPTU, tem hoje um Raio X da cidade.
O banco de dados criados a partido deste trabalho, terá uma infinidade de diferentes utilizações. Tem hoje o mapeamento de toda a cidade com uma precisão de um por mil, o que significa que não escapa, nem a casinha de cachorro. Tanto que muita gente reclamou o ano passado, pois na foto mostrada no carne do IPTU estava até a casinha do cachorro.
O cadastro de imóveis estava muito desatualizado.
O trabalho de georreferenciamento ainda não foi 100% concluído, falta menos do que 5% para totalização.
O mapeamento permitiu o armazenamento de todos os dados da cidade que podem ser acessados conforme o foco da consulta.
Por exemplo: se você quer adquirir um terreno para estabelecer um negócio qualquer, poderá entrar na página da Internet e acessar o mapa. Será informado se é permitido pôr ali ou bar, um supermercado, etc.
Graças ao georreferenciamento, sabemos que hoje termos quase 90 mil edificações em Lages.