Sobre a contribuição para ajudar a PM

 

 

Até entendo que o comandante da PM, Tenente Coronel Alfredo Nogueira, tem razão em seu argumento de que se a comunidade não colaborar não há condições de melhorar a estrutura da PM para manter a segurança no município.

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 “Não dá para ficar esperando que Florianópolis ou Brasília faça isso”, diz ele.

De fato, a sua preocupação, enquanto comandante, é de buscar alternativas para viabilizar a tarefa de garantir a segurança da população.

Concordo também que a contribuição de R$ 1,00 descontado na fatura da Semasa, como propõem os vereadores Thiago Oliveira e Rodrigo Silva, como ajuda para o aparelhamento da PM, não pesaria para ninguém. Muito mais sendo espontânea. Contribui quem quer.

Contudo, está lá na constituição que a segurança da população é dever o Estado.

Se o Estado não tivesse dinheiro, também entendo que a população deveria contribuir.

Mas…. hoje pagamos uma exorbitância em impostos e o que é feito deste dinheiro? Uma parcela imensa vai para pagamento de salários dos funcionários do executivo, legislativo e judiciário. Salários milionários e as muitas mordomias e benesses distribuídas entre os apadrinhados que compõem esses poderes. A população em geral, da qual querem tirar um real para garantir a segurança, tem ideia do quanto ganha hoje um juiz? O quanto é gasto por mês com cada deputado? Ou o valor gasto em aposentadorias milionárias de ambos os poderes? O quanto custa por mês para manter o helicóptero que fica disponível para o deslocamento do governador?

Esses são apenas alguns exemplos de como é gasto o dinheiro arrecadado com os impostos.

 

Porque não fazer diferente…..

Portanto, se não podemos mudar essa realidade citada, ao invés de fazer uma moção ao prefeito para sugerir essa contribuição, os vereadores devem fazer uma dirigida ao governador para fazer voltar o convênio entre a prefeitura e a pasta da Segurança nos termos anteriores, onde 75% dos recursos ficavam com o município.

Destes, a prefeitura repassava mensalmente de R$ 35 a 40 mil à PM para manutenção da frota. Hoje esse dinheiro vai para um fundo estadual que é depois rateado entre os municípios para custear a segurança. Não é sem razão que a comunidade tenha reagido negativamente à proposta.

 

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