O vereador José Tadeu Gonçalves, destituído da presidência da Câmara de Vereadores de Correia Pinto está aguardando o julgamento de uma Ação visando a anulação do processo da Comissão Processante cujo resultado foi pelo seu afastamento do cargo.
Por duas vezes, durante o processo, ele conseguiu impedir a votação, através de medida cautela de tutela antecipada (liminar), mas a votação acabou acontecendo no dia 4 de julho.
O que ele diz a respeito dos atos irregulares apontados pela comissão?
1. Com relação a contratação do assessor de bancada, Paulo Henrique Correia Neto:
Diz ele que o ato de contratação não é isolado, precisa da assinatura dos demais membros da mesa.
Quando alguém é contratado passa pela análise do Controle Interno (responsável: Ari Bueno) e este solicitou uma certidão criminal do contratado e nada constava nela.
Segundo soube depois, se tratava de problema com a quitação eleitoral.
Quando soube disso, o próprio presidente José Tadeu protocolou junto ao Ministério Público um comprovante da exoneração de Paulo Henrique.
2. Com relação aos R$ 100 mil que deixou em caixa no final do exercício de 2015:
Diz ele que devolveu ao Executivo um pouco mais de R$ 2 mil e deixou esse montante em caixa por orientação do Tribunal de Conta do Estado, para cobrir restos a pagar de três licitações em andamento.
Além de algumas aquisições – móveis – estava sendo negociada com a prefeitura a transferência da Câmara do espaço do prédio da prefeitura para um imóvel de uma associação desativada, também pertencente à municipalidade.
José Tadeu observa que hoje ele está sozinho na oposição, além de que durante sua gestão ele também fez uma série de denúncias de irregularidades das gestões anteriores, o que teria motivado essa retaliação.