A resposta de Camila Baccin a respeito da matéria da denúncia de assédio moral

Em carta endereçada à direção do Correio Lageano, a gerente da Regional de Saúde, Camila Baccin “exigiu” o direito de resposta à nota publicada aqui com relação a denúncia de assédio moral por parte de seus subordinados.

Diz que: “a nota apresenta incoerências, inverdades e injustiças contra a minha pessoa. É importante esclarecer que não existe qualquer investigação contra mim no Ministério Público. O que houve foi uma denúncia anônima sem qualquer fundamento e para a qual apresentarei todas as provas. Por conta disso, o processo foi arquivado em 30 de abril de 2015”. E continua: “ Existe, sim, em fase de instrução, um procedimento instaurado pelo Ministério Público, fruto de denúncia anônima, para investigar as irregularidades que foram praticadas por alguns servidores que se refere o recebimento de hora-plantão e sobreaviso. Além disso, há na Polícia Civil, um Inquérito que trata de crimes de falsificação de documentos e falsidade ideológica praticados com o objetivo de receber indevidamente os benefícios da progressão funcional. No mesmo sentido, há também, Processo Administrativo Disciplinar e sindicância, instaurados pela Secretaria de Estado da Saúde para apurar tais irregularidades”. Diz que são falsas “as notícias de que uma servidora em licença-prêmio teria sido convocada a se apresentar em caráter de urgência e sobre a suposta existência de funcionários “fantasmas””. “Cabe ressaltar que não tenho nada contra a pessoa de cada servidor, mas por imposição moral e legal, Lei 8.112 de 22 de dezembro de 1990, artigo 143, não poderia, como agente público, constatar todos os erros que vinham ocorrendo e ficar calada, e correr o risco de ser conivente com atitude reprovável desses servidores que ao serem submetidos a Procedimento Administrativo Disciplinar e duas Sindicâncias investigativas, passaram a me acusar injustamente de praticar assédio Moral, após todas as irregularidades serem investigadas pelo Ministério Público”. Nega igualmente que tenha feito denúncias contra a colega Beatriz Montemezzo e por fim informa que estará me processando por conta da nota publicada.

 

O que tenho a informar a respeito:

 

Nada mais fiz do que relatar uma situação a partir da ata da reunião dos servidores com o sindicato da categoria que foi, inclusive, acompanhada pelo secretário Regional, João Alberto Duarte que assinou a ata e está consciente de todos os conflitos existentes entre a gerência e os funcionários da regional. O que aliás, ela própria confirma no texto acima. Onde ela nega as denúncias, confirma e ao mesmo tempo informa que estaria também denunciando os funcionários. Só aí dá para ver o tamanho da confusão que criou.

Conversei com diversas pessoas, incluindo Beatriz Montemezzo que confirmou as informações.

Além disso, Camila se negou a conversar comigo, se reportando à direção do jornal, como forma de intimidação.

Porque, nunca me neguei a ouvir quem quer que seja e não seria diferente com ela. 

O que seria do jornalismo se o profissional fosse levado ao tribunal a cada vez que publicar informações de agentes públicos com base em documentos e depoimentos. Nenhum desses escândalos que acompanhamos hoje nacionalmente teriam vindo a público.

Um agente público tem de estar consciente que suas ações e conduta, enquanto portadora do cargo, estão sujeitas ao crivo da comunidade a qual serve.

O que dá para se questionar com relação ao assunto é a atitude do secretário Regional, João Alberto Duarte, que sabendo de tudo o que está acontecendo na Regional de Saúde, não se posicionou a respeito. 

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