Publiquei no CL

Uma questão a ser discutida

 

Nesse período de final do ano, entre as festas, poucas são as notícias geradas porque todo mundo está focado nas comemorações ou em viagem. Somente as páginas policiais é que continua com material farto, infelizmente. Lembro que, até recentemente, era a falta de água que gerava reclamação da população e matéria para os jornais e emissoras de rádio nessa época. O que chamou atenção nesta última semana foram os casos de incêndio.

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Não houve um só dia em que não tenha ocorrido um princípio de incêndio ou casas inteiras fossem consumidas pelo fogo. Para quem não acompanha a mídia, poderia até dizer que seriam casos excepcionais, num final de ano atípico.

Contudo, não é assim, ocorrem durante o ano todo e até diria que não se passa uma semana em que não haja um caso e famílias inteiras se vejam desprovidas de todos os seus bens.

O fato ganha visibilidade justamente porque são as únicas notícias que não cessam. Os bombeiros são os que mais trabalham nesse período.

 

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A ajuda que prestam à população é inestimável e não é sem razão que há até um fundo de apoio (Funrebom) que lhe permite manter-se bem equipado. Mas, por mais eficientes que sejam e a rápida resposta dada ao chamamento da comunidade, nem sempre é possível impedir que as chamas deixem as pessoas só com a roupa do corpo, consumindo patrimônio que reuniram uma vida toda. Felizmente são poucas as vidas perdidas se considerarmos o número de incêndios.

 

Por que em Lages ocorrem tantos incêndios?

 

Os próprios bombeiros podem enumerar as razões, como já o fizeram: a maioria das residências, especialmente nos bairros são de madeira, o que propicia o rápido alastramento das chamas. O uso de fogão de lenha e mesmo a gambiarras para ter acesso à rede elétrica são também fatores que colaboram para isso, assim como a presença dos botijões de gás dentro de casa e ainda mal instalados. Mas, há também os casos de incêndios provocados.

 

De qualquer forma, independente dos fatores, é algo ser discutido pelas autoridades do setor e órgãos que atuam na assistência às famílias, sentarem para discutir e buscar formas de reduzir tais incidências. 

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