As pontes da Coxilha só aguardam a licença ambiental

 

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Embora seja impossível o governador Raimundo Colombo executar todo o projeto idealizado para o asfaltamento da Coxilha Rica em sua gestão, pelo menos pode deixa-lo bem engatilhado para que o próximo governo dê continuidade. Essa semana, mas precisamente na terça-feira, o Conselho de Administração do Deinfra bateu o martelo para a empresa Tecnologia de Engenharia Catarinense Ltda, de Florianópolis, tocar a obra das três pontes.

 

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O custo será de R$ 3,64 milhões. Segundo o diretor administrativo do Deinfra, Antônio Arruda, imediatamente já foi comunicado o gerente regional da Fatma, Willy Brum Filho que dará rápido andamento ao licenciamento ambiental para que a construção das pontes seja iniciada.

 

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Em Lages, na quinta-feira, o presidente do Deinfra, Wanderley Agustini confirmou que a ordem de serviço será entregue em setembro. Além das três pontes previstas (no Rio Arroio Penteado, Pelotinhas e Sanga Tatelos), ainda aguarda licitação a pavimentação de 27 quilômetros da estrada geral da Coxilha Rica que será denominada de SC 390. Esses 27 quilômetros são parte de um projeto de 42 quilômetros de asfaltamento fazendo a ligação da Vigia até a região de Bodegão, na altura da Usina Pai Querê (se é que essa hidrelétrica venha a ser construída um dia).

 

Nos pouco mais de três anos que restam da administração de Colombo, esperamos que seja concluída essa primeira etapa, pelo menos. Segundo Arruda, a Fatma já está providenciando a licença ambiental também desse trecho para que a obra tenha início imediato, tão logo seja definida a empresa responsável.

 

Colombo quer entregar a obra

ao batalhão

O governador está conversando com o 1º Batalhão Ferroviário para que assuma a obra. Para começar, queima-se uma etapa morosa que é a licitação. Com o Exército não há necessidade dela. Há também a garantia da qualidade.

 

Batalhão reluta

Contudo o Batalhão está relutante em aceitar, uma vez que já está tocando outras obras e conta com um contingente pequeno e insuficiente para assumir mais compromissos. Houve a promessa do general Joaquim Brandão Junior, quando aqui esteve no mês passado, de transferir a estrutura do 2º Batalhão Ferroviário de Minas Gerais para cá para reforçar o batalhão daqui e fazer frente às demandas futuras. Mas, mesmo assim,  essa transferência é coisa que não se faz em um dia.  

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